Uma das coisas que eu tento usar como antídoto para a inveja é a invevitabilidade da natureza humana: "não há almoços grátis". Tudo na vida tem um preço, senão as pessoas afluentes seriam muitíssimo felizes. O que lixa a coisa, do ponto de vista português, é que nós não somos um povo especialmente ambicioso e empreendedor, para ser eufemístico. Donde, se um sacana (ou uma sacana) chega a um patamar agradável de conforto, sem quebrar as regras, a mais das vezes não tem muita preocupação em evoluir mais e arriscar noutros patamares.
Por exemplo, se um português se casou com uma mulher "podre da boa", que até gosta dele, e ficou rico, digamos, por herança, mantendo o seu círculo de amigos, a maioria das vezes não tem o sonho de ir além. "Hum... agora vou fundar uma empresa para dar emprego às pessoas ou vou curtir a vida com o dinheiro que tenho? Hum...". É nisso que dá uma sociedade que não valoriza a inteligência, o patamar intelectual. Uns quantos "lucky bastards" e muitos outros invejosos.
Por exemplo, se um português se casou com uma mulher "podre da boa", que até gosta dele, e ficou rico, digamos, por herança, mantendo o seu círculo de amigos, a maioria das vezes não tem o sonho de ir além. "Hum... agora vou fundar uma empresa para dar emprego às pessoas ou vou curtir a vida com o dinheiro que tenho? Hum...". É nisso que dá uma sociedade que não valoriza a inteligência, o patamar intelectual. Uns quantos "lucky bastards" e muitos outros invejosos.