sexta-feira, junho 13, 2008

Regime

Eu confesso-me, realmente, um grande admirador de mulheres. Mas não dá para lidar com o desejo de algumas em controlar a vida de alguns homens. E não digam que estou a inventar.

Em coerência, não tenho qualquer desejo de controlo sobre a delas. De todo, acreditem. Mas esse traço feminino, repuxado pelo calor obsceno do Verão, e pelas dietas sazonais (sistema nervoso em "breakdown") pode levar ao paroxismo masculino. De repente temos perante nós um SS a vociferar coisas incompreensíveis, em posturas que não aturaríamos a nenhum homem. Mas ali ficamos na dúvida como reagir.

E eis que nos damos conta do quão preciosa pode ser, por vezes, a companhia masculina. Todos temos problemas parecidos, afinal.

Encore Une Fois!



Oh la la... Nous avons gagné encore une fois, mon ami. Et la selection aussi! Super...

Missão cumprida. Eu já fui dar o meu apoio à selecção, contra a República Checa. Passo agora a bola aos próximos portugueses.

Esta foi bem mais entretida. Na noite do jogo, eu não podia mais sair da Suíça, e hoje já estou a trabalhar como normal. Histórias. A relatar bientôt.

terça-feira, junho 10, 2008

The Times They Are A-Changing

Inadmissível. E muito, muito preocupante.

Fellini

Mas antes... só mais um pequeno elogio da erudição: Fellini sobre o que é Arte.


Out There

Mais uma ida à barafunda, à aventura. Com diferentes contornos, é certo. Como é que era mesmo?

A Relatividade das Coisas

Dou comigo a pensar que tudo é, realmente, dependente de uma perspectiva, se tivermos a capacidade de a descobrir. No outro dia, com uns amigos, fomos abordados por 3 gandulas, um deles apresentando-se carinhosamente com as palavras "Vê lá se queres ver a minha 9.", e apontando para o bolso. Educadamente, declinámos.

Naqueles diálogos memoráveis, a certa altura um deles pergunta-me se eu estou nervoso. Eu disse-lhe que não, e bebi mais um golo da cerveja que tinha a meio. Talvez por algum audaz desprezo, talvez uma tentativa ingénua de "contra-bluff", mas seguramente por causa de uma coincidência muito simples.

No dia anterior, eu tive, como parte das minhas funções na farmácia, necessidade de medir a tensão arterial a um esquizofrénico (escreverei esse dia em detalhe num outro post). Sem saber que ele era esquizofrénico. Essa sim, foi uma experiência de nervos. E seria difícil explicar, verdadeiramente, àquele cordial chunga da "9." que eu não podia estar mais nervoso com ele - o meu nível basal tinha sido muito bem testado no dia anterior. Ele teve azar - foi só isso.

Exortação ao Destino

Uma característica nas outras pessoas (quem sabe se eu não a terei às vezes também) é a imprudência. Não há coragem na imprudência, há somente demissão. De pensar, de se esforçar, de puxar para que algo aconteça. Há só o "deixa arder...", o horrível "deixa arder...".

E esta época estival presta-se a isso, claro. É como se houvesse uma exortação ao Destino, desafiando-o a trazer tudo o que de pior tem, para que tente abater-nos, fulminar-nos com um raio, passar-nos por cima com um carro. Há quem lhe chame desespero ou depressão, ou mesmo tipicamente português. Eu chamo-lhe humano e sinal dos tempos. E não gosto desse sinal.

segunda-feira, junho 09, 2008

Crónicas do Zé Piolho 1

O Zé Piolho nasceu um dia. Cerca de dois dias antes, ou talvez dois dias depois, do mundo começar. Diz que havia umas coisas antes do Zé Piolho, mas o Zé Piolho diz somente: “chaval, não estejas com histórias”, sempre que alguém se lembra de falar em História ao Zé Piolho.