terça-feira, agosto 26, 2008

Inspiração

Sem gente jovem não há inspiração. Precisamos uns dos outros, dos melhores, em competição, em partilha - à vez. Sem isso não há inspiração. E este país seco, desidratado da sua juventude - e a gerar velhos precoces -não pode queixar-se de perder a sua 'alma mater' criativa.

Antecipação da Sorte

E acabo por reparar como o Cristiano Ronaldo (sim, que esta sociedade portuguesa intoxica-se desse misto inveja/orgulho/desdém pelo seu campeão, e eu tenho que contrariar a coisa), tem, para compensar um mau arranque de época, uma redenção absolutamente fortuita.

Veja-se que na época passada, o seu mau começo foi compensado, na lotaria da Champions, com uma eliminatória contra o Sporting. Justamente o que o médico prescreveria: 'Cristiano, você tem que arranjar assim uns gajos com quem esteja mais que à vontade para os mandar abaixo e recuperar a auto-estima. Mas olhe - não se esqueça de lhes pedir desculpa pelos golos que marcar!'. São estes médicos que me lixam.

Este ano está-se mesmo a ver o que acontece: o Manchester quebra, o Ronaldo, mesmo que entre em força, provavelmente também, recebe críticas sobre ter pensado no Madrid (embora no caso dele as críticas sejam um bom estímulo), e depois de uns meses em decréscimo, surge a notícia que o vai levantar outra vez para o resto da época: ser considerado o melhor jogador do mundo.

Lucky bastard.

Moagem Especial - Lote Diavolo

Começo a perceber, nesta idade, as prioridades da minha vida. O meu "Paraíso" e o meu "Inferno". A nível profissional, o "Inferno" começa com mau café. O mau café - queimado, sem aroma, aguado, ou forte em excesso é a mãe de muitos males. Na verdade, o mau café é como uma blasfémia, um desrespeito absoluto. Uma falta de vergonha e atenção.

segunda-feira, agosto 25, 2008

Sexy É Desafio

Sem mulheres sexy não há homens inteligentes. Sem aquele arder inteligente nelas, não vale a pena o esforço da parte deles. Sem elas, há só homens, só mulheres. Sexy... não - sexy é inteligente. É um desafio. E a inteligência é mesmo para isso - suplantar desafios.

Morenas Fora de Horas

Parece que é quando não devem, no trabalho, em ocasiões formais, que me aparecem pela frente as mais irritante, desconcertantemente inebriantes morenas. Ao calor do Verão, há uma força magnético-parva a atrair. Parece um turbilhão inevitável. Se eu perder o equilíbrio por um minuto que seja serei colhido pelo redemoinho. É que justamente nessas alturas não dá, não pode ser, raios. É sempre fora de horas, que aparecem as mulheres de que gostamos. Sempre fora de horas.

Cultivar-se A Bordo do Titanic

Eu tenho um imenso prazer pela Cultura, pela leitura, viagens, curiosidade. Mas.. enfurece-me este sentimento de, face aos problemas actuais da sociedade em que me insiro, tudo isso parecer bizantinice, jogar às cartas enquanto o Titanic se afunda.

Maldita sociedade, que não se porta suficientemente bem para eu poder estar dela isolado, tranquilamente, a ler, a pensar, a escutar, a viajar.

Web Generation

Somos filhos dos anos 90. Eu, particularmente, aprecio a década, algum positivismo e idealismo tecnológico. Nada é melhor exemplo do 'salto em frente' que constituiu que o próprio PC, a partir do qual vocês lêem estas linhas. O PC foi, e continua a ser, uma revolução a todos os níveis. É a nau que nos permite explorar o oceano da web. Agora viajamos quando queremos, sozinhos. Antes, nas agruras de um país periférico e isolado, era bem diferente.

Nós fomos a geração que teve essa massa mágica nas mãos. Era só nossa. Os nossos pais nada sabiam desse mundo dos 'computadores'. Eramos nós que lhes escrevíamos documentos, cartas, enviávamos um mail - e assim justificávamos o próprio computador. O poder estava nas nossas mãos. Um dia a coisa começou a escapar-nos. De repente, eles já conseguiam fazer as coisas mais simples. E a própria evolução tecnológica os ajudou muitíssimo, mercê da sua deriva 'user-friendly', da estupidificação de tudo.

Até ao ponto em que o PC começou a ter elementos de estilo, de imagem, de apelo estético (vejam-se os Apple, por exemplo). Já tinha muito menos raciocínio, dificuldade, areia na engrenagem. Já era só reduto dos 'especialistas'. Nós só víamos o preço, a marca, o écran brilhante. Era um produto, já não uma paixão. E os adultos começaram a entrar por essa paixão adentro. Como se atreveram?...

A web foi dos melhores exemplos na história da Humanidade como a força da juventude, da novidade, consegue confundir - por completo - o mundo adulto. Esse é um exemplo que brilha a ouro na História.

Eu não trocava ter pertencido à geração pioneira da Web por nada. Gostei muito da minha plácida década de 90' também por causa dela. E nem era um grande especialista. Mas a minha curiosidade nunca teve limites. E agradeço à Web por me ter ajudado a libertá-la. Como uma vez ouvi dizer a Pacheco Pereira numa conferencia sobre blogs que me ficou na memória: a Web é a 'biblioteca da Humanidade' de que falava Jorge Luís Borges, fascinado. Tem tudo: do mais excelso ao mais bizarro, que produz a alma humana. Está cheia de partículas atómicas numa vida, como de lixo. A Web somos nós.

Surpresa Menos Que Desagradável

Sempre tive este vício de olhar para o chão ao andar. Não sei porquê, não me perguntem. Tenho dias especialmente... cabisbaixos, não sei ao certo se será uma consequência de humores. Mas dou comigo a fazer essa bissectriz para o chão, há uma linha transversal no meu olhar, para quem me visse de perfil.

Nada disso seria problemático - mais que estranho - se não fossem as mulheres (são sempre elas o problema). Ora, eis que, de súbito, pode aparecer uma mulher. E depois, dizem vocês? Pois é. É que, com uma mulher em estilo estival pela frente, a transversal já não visa o chão. De repente, estão os olhos sitos num decote. E o chimpazé todo contente, o intelectual envergonhadíssimo.

E como explicar que não é sacanice, enganar dizendo que não há qualquer desespero? Não há maneira. 'Aquele hoje, devia estar com vontade' (risos), pode dizer-se ao café. Mas não, não é bem isso, ou eu não estaria a olhar para o soalho com tanta paixão, noutras ocasiões. É um tique, de há muito tempo. E quando aparecem mulheres pela frente, parece outra coisa. Mas não vale a pena elaborar na questão. Quem sabe, às vezes, até possa ser uma surpresa um pouco menos que desagradável - para ambas as partes.

25 de Abril (Ao Quadrado)

Já alguém se apercebeu que é preciso fazer um 25 de Abril contra esta geração que está falicamente a ocupar tudo e a sugar todo o dinheiro da gente honesta? A geração do 25 de Abril, essa mesmo.

Não sei porquê, estou-me a lembrar do 'Animal Farm' do Orwell. Não sei porquê.

They Can't Take That Away From You III

Não, não me esqueci. Nem um dia me esqueço. Falta pouco mais de uma semana para estar aqui.



Nada Doce

Não tem problema - adoro na mesma. Pelo menos, não há perigo de ficar diabético.


Sometimes There's Nobody Left To Talk, And He's Always Around

Este senhor anda por aí à muito tempo. Não é que eu seja fã, não lhe tenho essa simpatia, mas reconheço a sedução. Dá para ter umas conversas interessantes. E anda tudo, todos, por intenção ou omissão, a puxar essas conversas. Uma chatice.

Pergunto-me se esta coisa dos euros tem afectado as almas. Às tantas, até ele se queixa da inflação.



Please allow me to introduce myself
I'm a man of wealth and taste
I've been around for long, long years
Stole many man's soul and faith

And I was 'round when Jesus Christ
Had his moment of doubt and pain
Made damn sure that Pilate
Washed his hands and sealed his fate

Pleased to meet you
Hope you guess my name
But what's puzzling you
Is the nature of my game

I stuck around St. Petersburg
When I saw it was a time for a change
Killed the Czar and his ministers
Anastasia screamed in vain

I rode a tank
Held a general's rank
When the blitzkrieg raged
And the bodies stank

Pleased to meet you
Hope you guess my name, oh yeah
Ah, what's puzzling you
Is the nature of my game, oh yeah
(woo woo, woo woo)

I watched with glee
While your kings and queens
Fought for ten decades
For the gods they made
(woo woo, woo woo)

I shouted out,
"Who killed the Kennedys?"
When after all
It was you and me
(who who, who who)

Let me please introduce myself
I'm a man of wealth and taste
And I laid traps for troubadours
Who get killed before they reached Bombay
(woo woo, who who)

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, oh yeah
(who who)
But what's puzzling you
Is the nature of my game, oh yeah, get down, baby
(who who, who who)

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, oh yeah
But what's confusing you
Is just the nature of my game
(woo woo, who who)

Just as every cop is a criminal
And all the sinners saints
As heads is tails
Just call me Lucifer
'Cause I'm in need of some restraint
(who who, who who)

So if you meet me
Have some courtesy
Have some sympathy, and some taste
(woo woo)
Use all your well-learned politesse
Or I'll lay your soul to waste, um yeah
(woo woo, woo woo)

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, um yeah
(who who)
But what's puzzling you
Is the nature of my game, um mean it, get down
(woo woo, woo woo)

Woo, who
Oh yeah, get on down
Oh yeah
Oh yeah!
(woo woo)

Tell me baby, what's my name
Tell me honey, can ya guess my name
Tell me baby, what's my name
I tell you one time, you're to blame

Oh, who
woo, woo
Woo, who
Woo, woo
Woo, who, who
Woo, who, who
Oh, yeah

What's my name
Tell me, baby, what's my name
Tell me, sweetie, what's my name

Woo, who, who
Woo, who, who
Woo, who, who
Woo, who, who
Woo, who, who
Woo, who, who
Oh, yeah
Woo woo
Woo woo