sábado, dezembro 16, 2006

To Do Good, Not To Do Well

Antes que o ano acabe, antes que deixe o governo no ano que vem, antes que começem os mil artigos retrospectivos, cínicos ou panegíricos, aqui fica a minha dedicatória àquele que, creio, direi um dia ter sido o melhor líder político da minha geração: Anthony Charles Lynton Blair. Apesar de diferenças pontuais, mesmo até ideológicas, mas no final, tudo pesado, um homem que marcou pelo melhor o meu tempo.

"Sometimes I hear people describe "choice" as a Tory word.

It reminds me of when I first used to knock on doors as a canvasser and was told if they owned their own home they were Tories.

Choice a Tory word?

Tell that to 50 per cent of heart patients who have exercised it to get swifter operations and help bring cardiac deaths down 16,000 since we came to power.

(...)

Choice is not a Tory word.

Choice dependent on wealth; those are the Tory words.

The right to demand the best and refuse the worst and do so not by virtue of your wealth but your equal status as a citizen, that's precisely what the modern Labour Party should stand for."

A ler também o seu discurso no Congresso do Partido em Setembro deste ano.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Livros de Roma 2



Estes bem mais legíveis.

Impressões de Roma 2


E, depois, a profundidade.

Impressões de Roma 1


A verticalidade, tão presente na obsessão pelo cipreste, alto, elegante, distinto. Mas a oliveira está sempre lá, só pode estar, ela é fonte de vida.

Livros de Roma 1

Sem muito tempo, parando apenas na famosa Feltrinelli, alguns volumes interessantes, para desafiar a compreensão da língua:



A ler com preserverança.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Impressões de Roma

A minha contribuição para a série "Deve haver poucas coisas tão frustrantes como..." vai para chegar a Roma com uma máquina digital de €200 comprada no dia anterior, que só permite tirar 15 fotos, porque não está munida de cartão-memória. Mas, ainda assim, nos próximos dias pretendo partilhar algumas impressões sobre Roma no Generosità. Ao menos a minha memória não sofre os ditames da modernidade.

Saudades

domingo, dezembro 10, 2006

Pecado Original 6


A propósito de Roma, Ilary Blasi, apresentadora italiana, casada com o ícone da(e) Roma, Francesco Totti.

Eccomi qua


É assim Roma: andamos a cada segundo esmagados pela monumentalidade, entra pela nossa janela adentro, nao se lhe pode escapar. O convívio com Arte é tao intenso que se percebe desde logo a força centrípta que esta cidade exercicia, de onde poucos queriam já sair para lutar por um Império. Impressiona, antes de mais, a verticalidade, tudo é alto, aspira ao céu: os edifícios, as torres, as igrejas, as pessoas, a organizaçao social. Mas impressiona depois a enorme profundidade, sentimos a vertigem de mil histórias, segredos, manhas, sofrimentos e prazeres. Esta cidade já viu de tudo, já viu tudo. Nada se ensina a Roma, ela nao acredita noutra maneira de ser humano. Nao nos permite inocências: escolha-se o céu ou o inferno, a virtude ou o pecado, desde que sejam supremos. O importante é viver.