sábado, dezembro 22, 2007

Boas... Festas


Eis a minha ajudante de Natal no Generosità. Ou aquilo que eu pedi este ano... Já não me lembro bem - é uma das duas. Nada como uma noite tranquila, o bom jantar de tradição, o calor quente da lareira a acariciar toda a sala, e os humildes presentes sob a árvore, nomeadamente uma Laetita Casta em lingerie (portei-me muito bem este ano...). Não gosto de desembrulhar os presentes antes - mas este eu adivinhava.

A todos os leitores do Generosità, os meus desejos de Boas Festas e um Ano Novo cheio de novidades, risos, pequenas e grandes alegrias. Que o próximo ano seja generoso para todos vós. Um abraço.

Pessoas Movediças

"- Por que é que eles não se calam ao falar com ela [professora]? Estão ali a discutir inutilmente, nai vai dar em nada. Não percebem que ela é areia movediça - quanto mais se mexem, mais se afundam."

terça-feira, dezembro 18, 2007

Cáfila

Olha... Notícia curiosa. Querem ver que Francisco George se vai dedicar em exclusivo à docência? É uma cruzada difícil, e eu não estou exactamente de acordo com ele. Embora não-fumador, tenho-me por extremamente tolerante. Desde que lidando com pessoas de bom-senso, não participo em "caça às bruxas" a fumadores. E acho que esta é uma lei que não vingará, mas é saudável, pelo menos, o esforço.

Aprende-se muito a ler o Correio da Manhã. Não é que esta coisa de não fumar às vezes ainda pode ser pior para as pessoas? Realmente, sejam eles fumadores ou não fumadores, os farmacêuticos têm sempre soluções, estão sempre a lucrar. Essa gente é uma cáfila autêntica.

Não Sair de Cima

Com o assédio invernil a Edgar, jogador que o Porto foi buscar naquele afã típico de o roubar ao Benfica (mais do que ao Sporting, é o Benfica que tem tido a guloseima que o Porto cobiça), relembro que, num plantel tão extenso, a sorte tem permitido uma paz podre.

Com tantos jogadores, o Porto criaria sempre "ghettos" no plantel. Existem vários jogadores que, este ano, ainda nem "cheiraram" o relvado. Não fosse a sorte de uma série vitoriosa, haveria certamente um barril de pólvora a explodir para aqueles lados. Se bem se conheço o Porto, entre os jogadores que saírem e entrarem no Inverno, o saldo não andará muito longe de 0.

É caso para dizer que o Porto "rouba" os jogadores para os inutilizar, os "secar" abaixo dos titulares. É uma espécie de política de contratações "não **** nem sai de cima" (é o povo que diz, não sou eu)...

O problema é que o Porto, por agora, pode-se dar ao luxo de a reclamar como inteligente, que não é, porque, no que respeita ao campeonato e às conquistas desta época, não aparenta, "sair de cima" tão cedo.

Da Nobreza

Julgo que, numa sociedade onde impere o livre-arbítrio (e não é uma condição assim tão simples), a nobreza está em, percebendo quando o outro está, de alguma forma, menorizado, não se aproveitar da situação. Não só perguntar se outrem está em plena liberdade na decisão que faz, perguntar tão bem se a faz em plena lucidez.

A nobreza está, genericamente, no pormenor. É de uma alma nobre deixar de exercer direitos legítimos, escritos, em função de regras não-escritas. E, tantas vezes, os beneficiários nem de tal se apercebem.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Pecado Original 24


Carla Bruni. Nascida de "boas famílias" italianas (e os italianos prestam antenção a esse pequeno pormenor), e educada pelos pais, na "villa" de campo, a falar igualmente com o mais douto dos homens como com os alegres camponeses que cuidavam da propriedade. Sempre em paz com o elemento natural, Carla cedo teve que se confrontar com o elemento humano: a família teve que fugir da Itália natal para França, na altura das "brigatte rosse", em plenos "anni di piombo"... (1970s). Lá foi a pequena Bruni crescer numa Paris que a veria afirmar-se por entre a primeira geração de top-models internacionais (Schiffer, Campbell, Evangelista). Aproveitada essa época de ouro, partiu então para a música, tendo lançado dois albuns, um deles o ano passado. Abaixo está o belo tema "Quelqu'un m'a dit".

Bruni tinha lugar marcado neste Pecado Original, era realemente uma questão de tempo. Mas foi a descoberta, ontem (noticiada hoje), de que pode estar envolvida com "monsieur le presidént" Sarkozy, que precipitou a justa dedicatória. Como é que se diz "bem fisgada" em francês? Hum... se o soube não me lembro.

Bravo, Sarko! Assim, estás cada vez mais próximo de seres o político-ícone da minha geração. Sempre a marcar pontos - trazes contigo a vitória do bom gosto. E no entanto (não resisto)... sacana, pah! Mais uma beldade que eu não sabia disponível e que nunca conheceria, nem se interessaria por mim, que eu deixei escapar incompreensivelmente. Malandro! Quer-se dizer, vens a Lisboa falar com o boçal Khadafi e não trazes a "dame du coeur". Depois anda cá pedir ratificações de Tratados sem referendo que a gente diz-te. Bandido.