sábado, março 08, 2008

The Bourne Lunacy

Ó bandido..: c'è l'abbiamo fatto! Dois gajos da aldeia (para quem Lisboa é desafio) por Milões e Florenças como gente grande. Melhor que gente grande... Ali, por histórias tão antigas como os tempos. Ali, pelos percursos, pelas pessoas, pelos olhares, pelas dúvidas. Ali, por "vias", comboios, autocarros e táxis.

Sem pisar, sem fazer barulho. Nas barbas deles - sem que o suspeitassem. And laughing all the way.



Venha a próxima.

Ó Diacho!... Um belo Tour

De volta após uma viagem absolutamente memorável, a surpreender pela positiva. Tentarão regitar impressões e sentimentos de almas viajantes, neste blog, os seus dois autores graciosamente fugidos.

quinta-feira, março 06, 2008

Despojos do Dia

Depois de uma surpreendente jornada da Champions, eis como o título do filme de Hopkins e Emma Thompson faz mais sentido do que nunca.
Os despojos do dia sobraram para Mourinho. Ele ansiava este momento. A sua shortlist há muito que já está feita. Recusou Bayern e Lyon. Para mim só lhe interessam 4 clubes. Real Madrid, Barcelona, Inter e Milan, e quase todos deram o flanco. E Mourinho levantou-se do sofá. E já o imagino a telefonar ao inefável Jorge Mendes. "OH Jorge! Está na hora!".
O Real caiu na champions e não tem o campeonato seguro, Schuster segue fiel à sua tradição particular de começar bem e acabar mal. O Milan enquanto projecto de uma década acabou terça-feira aos pés de Cesc Frabegas. O Inter claudica internamente e na Champions só lá vai com alma, mas Mancini é um flop. O Barça com um plantel só comparável ao dos gláticos de Florentino parece ser um gigante com pés de barro... e chegou a hora de recolher os despojos... Mourinho já deve estar farto da pacatez de Setubal... e vai mexer os cordelinhos.

terça-feira, março 04, 2008

Fino Adesso

Milao, Florença, Pisa, Siena. Comboio, autocarro, metro, taxi, pé - muito pé. Italiano, ingles, frances - sem macula, recurso idiomatico do grupo. A agradavel durpresa de saber que percebo quase tudo, e que me faço perceber com qualquer pessoa, muito bem. Passando algures por italiano, por italianos, os dois autores deste blog.
Milao: negro e cinzento, electricos ruidosos, brasoes, olhos de milanesas, inquietudes e duvidas, maos, cavalheiros e camuflados, simpatia e rudeza, graça, e a redençao da luz do sol. Planura - nao como Lisboa ou Roma.
Florença: solta, colorida, rindo-se, de gelado na mao, em bicicleta. Arno, variedades, negros, eslavos. Dourados, convivencia com a Arte, japoneses. Ocres. Portas imponentes.
Pisa: triste (dia cinzento), com vazios subitamente cheios - de olhos, de ragazze, de curiosidades incontidas, de flama, de risos, de cores. De todas as cores possiveis, so igualmente intensos. Estroinices na Torre, fotos, despiques, silencios.
Siena: "carina", secreta, preciosa, reliquia de outro tempo. Surpresas, cansaços.
Por todo o lado, a altura, a verticalidade, o chao negro, o andar, o pormenor, o cuidado meticuloso, a conduçao concadenada, os negros, quefros, falsidades, simpatias, linguas, sabores, e tanto, tanto nao dito - so intuçao. E a surpresa nos olhos deles, que eu sei e percebo. Desarmantes simpatias nuns, hostilidades e demissoes irritantes noutros.
Nada em Italia me desiludiu até agora. Naquilo que tem de melhor e no que tem de pior. Bate tudo certo.
Recolha de dados, truques, para o futuro. Estudo profundo do terreno. Tao perigoso quao interessante. Até ja.

segunda-feira, março 03, 2008

Artigos

A semana passada foi excepcional ao nível de artigos nos jornais.

Sábado - O José Pacheco Pereira escreveu um magistral artigo sobre o PSD, no Público, está lá tudo o que penso sobre o partido neste momento.

Sexta - Li um artigo da Alexandra Lucas Coelho ( filha do já falecido Prado Coelho), sobre as eleições americanas. Eu não sabia que ela escrevia, pensava que só fizesse reportagens, aliás, o artigo até estava no suplemento do Público.
Não só concordei, como assino por baixo o que escreveu. Mas mais. O artigo era tão genial que até me deixou com pele de galinha, algo que ao lêr um artigo já não me sucedia há uns bons 6 anos, quando o MST ainda era o MST.