sábado, junho 28, 2008

Basta!

Espero que, agora que é a Monica Bellucci a dizê-lo, acreditem: basta de dietas, senhoras. Acreditem - não é por aí o caminho para a vossa felicidade...

quarta-feira, junho 25, 2008

Mandamentos do Bibliófilo

Se existissem, lá estaria concerteza: 'Não cobiçarás o livro do próximo'.

segunda-feira, junho 23, 2008

Tough Love

Sem mulheres não há perdão. E conseguir perdoar os outros homens - eis uma medida de quanto se gosta, realmente, de mulheres. Mais além das dedicatórias gráficas, ou textos encomiásticos.

Pecado Original 29





Ora, e já que estamos (não estamos? Estou eu!) numa de elogiar mulheres suíças, vamos lá tratar um tema mais vivaço. Refiro-me a La Hunziker, ou Michelle Hunziker, modelo e 'showgirl', que, tendo nascido no cantão italianófono da Suíça, se mudou para Itália para arregalar os olhos do povo em geral, e os de Eros Ramazzotti, de Antonio Cassano, ou do Lippi júnior (entre outros, seguramente), em particular. Confesso que sempre que a vejo a apresentar o que quer que seja a acho com uma simpatia excessiva, ingénua - e enjoativa. Mas, realmente, 'who cares'?

Porque não, pergunto eu na minha humildade, permitir que Michelle arregale também os olhos dos leitores do Generosità? Eu e o meu primo Joaquim seguramente merecemos esse obséquio. Ei-la aqui, apanhada (que bela palavra) em férias, algures longe demais. Lá onde existe a felicidade - a voluptuosa, loira, esbelta e vital felicidade. Poderia dizer algo mais de interessante sobre Michelle, um certo depoimento que denota grande honestidade - mas isso vão ter que procurar vocês...

O Maestro (parte II)

Realmente, a eliminação de Portugal é algo de desagradável. E a causa próxima é, para mim, absolutamente cristalina: a perda de João Moutinho no meio-campo. Isto é, a perda do meio-campo.

Repassando as coisas, talvez não seja assim tão desagradável a eliminação de Portugal. Ou antes - não me trucidem - há aspectos menos maus. Desde logo, parou o efeito mediático que, provavelmente tornaria ainda mais irresistível a venda, por parte do meu clube, daquele que, para mim, como jogador português, está ao nível de Ronaldo (cuidado com essas pedras, olhem que isso magoa!), e digno sucessor de Rui Costa (mas blasfémia aonde? - é um jogador fundamentalmente honesto, como o foi Rui Costa):



Ok, eu não nutro ilusões. Eu sei que, eventualmente, o meu jogador favorito sairá do meu clube. Até lá, porém, é aproveitar. Até porque convém perceber esta coisa tão simples: Miguel Veloso dificilmente será mais jogador em Portugal: para ele é vital sair. Moutinho sabe ser grande cá dentro - e seguramente sê-lo-á também lá fora. É certo que não dá o espectáculo de Ronaldo, mas tem uma fusão de carácter, regularidade, técnica e táctica que o tornam um jogador - a seu tempo - também fabuloso. E há que recordar que, tendo 21 (!) anos é o capitão do Sporting e tem centenas de jogos nas pernas.

E, fosse eu capaz de não pessoalizar toda a questão que apresento no blog, evitaria estar a reproduzir as palavras que passam pela minha mente: "Sacana! Mais novo que eu e tão grande jogador. Sacana!". Com todo o respeito. É o maior.

A Sequóia e os Pilrriteiros

Relendo o artigo que publicou Vasco Graça Moura aquando da saída de Cavaco Silva do Governo, a conclusão, a frase final que alguém me contara, e que ficou na na retina:

"Este homem foi um estadista grande de mais para a mediocridade de um País entretanto transtornado pelo ódio, pela vociferação e pela vontade do ajuste de contas. Tomei de Alexandre O'Neill o título deste artigo [Um Adeus Português]. Vou buscar uma imagem de Jorge de Sena para o seu remate: este homem é uma sequóia num jardim de pilrriteiros."

Acho curioso pensar no tempo que marcou Cavaco Silva, e continuo a achar o personagem muito interessante. Talvez já não o admire como antes... Foi um grande político, e um patriota, isso é certo. Tentou fazer o que pensava justo, como podia. Marcou um tempo, ficou na história. Apesar disso, diverte-me pensar como esta marca literária, esta frase, ficou mais vincada em mim que o resto. Afinal, eu sei apenas vagamente o que foi "o resto".

Quem sabe, talvez venham por aí tempos em que aprenderemos a dar muito valor novamente a esse "resto".

Exótica Inteligência II

Acho curioso pensar em como é mais comum as raparigas acharem atraentes homens mais velhos, estabelecidos e maduros.

Porquê? Ah, meus caros: simples resposta. Porque elas tendem a valorizar e a achar sensual essa misteriosa coisa a que chamamos, sem já a perceber bem, de inteligência. Na nossa sociedade, a inteligência e a cultura são exóticas. E o exotismo pode ser, conforme os tempos, irresistível.

Exótica Inteligência I

Já não sei ao certo se achar uma mulher mais velha irresistivelmente atraente é um sinal de decadência da sociedade, de decadência pessoal, ou simplesmente do calor absurdo e, claro, do subcutâneo desespero.