quarta-feira, julho 02, 2008

Verão II: Mudar a Corrente

Gostava de propor aqui um inquérito aos leitores do Generosità. É o seguinte: quero saber quantos de vós estão na mesma exacta situação que eu, no que a mulheres diz respeito.

Já se sabe que há mulheres e mulheres, e ser excessivamente romântico é ser estúpido. Não ter romantismo em si, por outro lado, é canalha. Ora bem, a mim acontece-me esta triste situação: parece que todas as miúdas giras, de olhar inebriante, de decotes perfeitos, de pele tisnada, suave, de risos estonteantes, secretos, de 'toillettes' só aparentemente simples, de pernas com uma presença que entra pelo nosso dia, de vidas ricas, de curiosidade pela inteligência, de dúvida prazenteira vão para um lado. No metro, na rua, no pseudo-trabalho, etc. Elas vão para um lado - que não o meu. Que não o meu! Sempre no sentido contrário. Não conheço nem uma!

Já no meu lado, comigo, a falar comigo, juntam-se bizarramente mulheres na zona amarga dos 40, solitárias, com problemas pessoais, a transportá-los para o emprego (onde lido com elas), a, positivamente, lixarem-me a merda do juízo, sob o calor. Ele há de tudo, acreditem.

Como é que é possível esta situação? É como um rio que tivesse duas correntes contrárias. E eu não conseguisse sair da merda de uma, para enfim fluir pela outra. Esbraçejo, esbraçejo, mas a corrente onde eu ando é muito forte, caramba - não abdica de mim.

Mas que é isto? Não, não pode ser. Eu hei-de trocar de corrente. O quanto isso me irá custar, ainda não sei ao certo - mas é um facto que acontecerá, mais tarde ou mais cedo.

Podem enviar as respostas a este inquérito para o mail que eu não tenho indicado ao lado, quando clicarem sobre o meu nome. Muito agradecido.

terça-feira, julho 01, 2008

Verão

Como falar do Pedro e da cerveja no Verão? Talvez haja alguém que descreva a coisa como ela é.