terça-feira, setembro 18, 2007

Best Of

Olha... aquela série. Como aquilo era giro. Seria de manha? Sim, talvez de manha. Será que acordava para a ver? Talvez... Ah, that feel good spirit. So 90's!

Apito Final

Até agora, empate do Porto e derrota do Benfica. Bate certo com aquilo que aqui previ há umas semanas. Desde logo, volto a reforçar a ideia de um desempenho mais pobre do Porto em relaçao ao ano passado, com a forte hipótese de nao passagem à 2ª fase, o que, face às circunstâncias, seria uma vergonha.

Para me considerar um profeta da coisa, falta somente o Sporting amanha nao perder com o Manchester. Os pontos amealhados ou perdidos neste jogo e no próximo fora com o Dínamo de Kiev serao decisivos para a passagem (ou para a taça UEFA). Nao acho que o Sporting roube muitos pontos à Roma (talvez um empate cá, com bastante sorte uma vitória) nem leve algo de Manchester. Sim, eu sou um realista. A ver vamos, pois.

P.S.: Ando claramente a sofrer de excesso de amigos benfiquistas. Entao eu (eu!) a comemorar o golo do Benfica ao final, a gritar "golo"?! Mas que é isto? (Maskéistou? em Gato Fedorentês). Nao, nao pode ser. Só me desculpo porque é para a Champions e aí sou sempre português.. De qualquer forma, estou de quarentena até amanha.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Liberdade... Igualdade? Fraternidade?

Brilhante post de Pedro Mexia, no Estado Civil.

"Chegados ao expoente do capitalismo, somos (relativamente) donos das nossas vidas, mas sexualmente vivemos a mesma lei do mercado que se aplica aos arrendamentos de imóveis. Existe um capitalismo sexual que é tão férreo como o vitorianismo. A «libertação sexual» do capitalismo é, como quase todos os produtos capitalistas, um produto agradável mas baseado em ilusões. Desde logo porque o «mercado sexual» do capitalismo é implacável para os «excluídos», como é implacável para os excluídos em todas as outras áreas da vida. Quando temos alguma proximidade com a «classe dirigente» do capitalismo sexual (somos jovens, atraentes ou afluentes) gozamos as delícias da «libertação». Caso contrário, vivemos na mesma miséria em que viviam e vivem todos os excluídos em todos os regimes sexuais."

O Grito

Finalmente, depois de tanto tempo, depois de tantos meses, depois de algum inconsciente mal-estar. Foi há dois dias o último exame, o último esforço. A coroar uma séries de passos, árduos, com as minhas limitaçoes, ao ruído ensurdecedor das nossas incertezas, várias, mas de forma honesta e limpa. De novo, nao sei já se muito se pouco, nem verdadeiramente me importa. É meu, ao meu estilo, de acordo com o meu código. E, parafraseando de novo o profeta MC Hammer: you can't touch that.

Por isso, em jeito de fim de ciclo, relembro o início. Relembro a bola cortada em acto heróico por Maldini, a força da esperança. Mas só depois de muito sofrer, muitas etapas passadas, por esforço de paciência, surge ainda uma inspiraçao ao final. Ainda se consegue ir à frente e marcar golo. O golo da preserverança mais que preserverança - defender é fácil, atacar é fácil. Defender e atacar é quase loucura. Mas ainda sao alguns os dias da nossa vida em que soltamos esse grito, o grito de Tardelli.