sábado, janeiro 05, 2008

Espírito de Aventura

Está decidido. Demorei a superar o meu comodismo, mas decidi que, dê por onde der, hei-de um dia fazer um Dakar...


...assim decida eu levar um dia o meu carro para Lisboa. Aquilo deve ser duríssimo, nas estradas portuguesas. E tenho sempre medo de encontrar aqueles beduínos a meio da viagem... Como é que eles se chamam? Exactamente - taxistas.

Sugiro ao Euromilhões fazer um novo anúncio em que o premiado entra no 56 e sai na paragem a seguir. Pagando o bilhete! Granda excêntrico. Esse sim, seria o excêntrico português.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Shot 8

Omaba ganhou as primárias em Iwoa. Grande sinal. É certo que no próximo dia 9 a senhora Clinton leva vantagem.
Mas parece-me ser um grande prenúncio para 5 de Fevereiro.
Como diria o José Cid, depois do Sarkozy, Já só me falta o Omaba para me fazer feliz.

Shot 7

Segundo a revista Tiempo, a monarquia espanhola custa 19 cêntimos ano a cada cidadão espanhol.
Entre investimento e retorno deve ser uma das operações com maior rentabilidade de sempre.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

2007

Mais um ano que passou. Como é natural por estas alturas é hora de fazer um pequeno balanço.
Uma vez que já temos os Olivus Awards, vou só deixar umas pequenas pinceladas sobre as figuras que (me) marcaram mais em 2007. Obviamente, que esta pequena reflexão não pretende contraditar as análises do PDuarte, é tão só uma visão ligeira e diferente.

Figuras- Na TV -Gato Fedorento - para mim, são brilhantes. Não partilho a visão Vasco Pulidiana. Ser consensual está longe de significar que buscam consensos. Para mim, é certo, também já em 2006 tinham sido grandes figuras. Em 2007 continuaram a sê-lo. Para mim, o seu sucesso não é dificil de explicar. Comumgam de um background de experiências e gostos que são os do mainstream e exploram-no com inegável piada. Claro que, o Herman nunca o poderia fazer. Não tem o dominío da escrita que eles têm, nem, principalmente, a capacidade e argúcia de observação que o quarteto apresenta. Herman também capta tudo, só que vagueia por uma realidade diferente. O seu mainstream é próprio. Não vê futebol, não deve ser grande espectador de telejornais e, não " absorve" os sentidos e sentires da "rua" porque não passa por ela. Herman vive no seu mundo, o das Ibizas, da Chanel, da 5th Avenue, que não coincide com a maior parte do mundo dos portugueses. Para se fazer rir sobre actualidade é preciso fazer parte dela, e é por isso que Herman entrou em declínio. A realiade dele é outra, e quem lhe descrevia a realidade nos textos que interpretava (sempre bem, diga-se), são agora as estrelas que o ofuscam.

Figura Desportiva - Cristiano Ronaldo. Eu pessoalmente não gosto dele. Não gosto de Cristianos Reeinaldos. O seu estilo irrita-me. Mas não lhe retiro o mérito. Joga bem e é(quase)sempre decisivo.

Figura Política - Sarkozy - Comungo da visão do PDuarte. Passe a imodéstia, podem ler um artigo que escrevi neste blog aquando da sua eleição. Não me enganei em nada.

Figuras da Imprensa - Bem... para mim a imprensa portuguesa é miserável, claro que os que nela contribuem têm uma grande quota de responsabilidade nesse facto.
Que saudades de outrora... Talvez tirando o artigo sobre o BCP, o MST continua mau. O Vasco Pulido Valente só escreve sobre o que quer, o que significa que 95% do que escreve não me interessa... Tudo somado dá quase nada.
Bem, de momento ( há sempre esperança), só me dou ao trabalho de seguir 3 colunistas, para mim os melhores: José Pacheco Pereira, Domingos Amaral e Pedro Guerreiro.

Olivus 2007: Música

Ao ouvir as Xaile, tive somente um comentário a fazer. Foi mais ou menos: "Maskéiistoou???". Estranhamente interessante, porém. Primeiro estranha-se, claro. Gosto de as lançar no Generosità agora no Inverno, para apressar a vinda da deusa Ceres. Quanta mais novidade e frescura, melhor. Novos tempos precisam-se.



Uma loira, uma ruiva e uma morena (qual é palavra? "sassy"? - exactamente, é mesmo isso). A diversidade e a alma da mulher portuguesa. Se souberem seguir o seu caminho, não ligando a comentários cínicos ("espécie de Spice Girls para militantes do BE"), têm potencial. Cessem quezílias e passados, e escutem - fala a Natureza.

Aposta Generosità. Mais informação aqui. E aqui.

terça-feira, janeiro 01, 2008

No Meio Está o Vício

Às vezes parece que tudo aquilo que eu critico na sociedade, e os meus próprios defeitos, são uma repetição do erro de Marx: não ter concebido a classe média (daí um certo "racismo" comunista contra o pequeno-burguês). Não ter concebido que o ser humano podia viver bem enquanto classe média. É que eu, sendo classe média, gosto bastante da existência - é a súmula do conforto, indecisão e preguiça. O problema é que a vida gosta mais de quem se defina claramente, sem "meias tintas". E convencer-nos disso?

"Occam's Razor"

Aquilo que, na cultura anglo-saxónica é enunciado como "Occam's razor" (a navalha de Occam) refere-se a um princípio enunciado por William de Ockham, ou Guilherme de Ockham, um frade franciscano do séc. XIV. De acordo com o mesmo, na explicação de um fenómeno devemos fazer o menor número de assumpções possível, eliminando todas aquelas que não decorrem directamente da teoria ou hipótese explicativa. O princípio é mais bem enunciado como: "as entidades não devem ser multiplicadas além do necessário". Uma espécie de "keep it simple, stupid!" ou "não compliques". Mas a forma mais popular de apresentar este princípio é esta: "a explicação mais simples é geralmente a explicação correcta", ou "a explicação mais simples é geralmente a melhor". É aí que a navalha de Occam entra na cultura popular. Leonardo da Vinci também resolveu o princípio de forma elegante: "a simplicidade é a derradeira sofisticação".

Muitas vezes, nos cruzamentos da vida, não nos faz mal parar para pensar um pouco. Talvez se limparmos a mente de toda a confusão e emoções apareça uma resposta simples, tão simples que é ridícula. A maior parte das explicações na vida são simples. Complexo mesmo é explicar porque é que nós, tantas vezes, não as vislumbramos.

Olivus 2007: Personalidade Nacional

Para mim, claramente Vanessa Fernandes. Sim, também tem sido escolha noutros balanços. Não me interessa. Eu até diria que não faz muito o meu tipo de pessoa. Não me esqueço do seu "em Pequim vou partir tudo" depois das primeiras boas prestações nos jogos de Atenas 2004. Sou mais fã do atleta humilde. Mas ela realmente, tem "partido tudo" desde então. E a arrogância, quando é suportada por resultados, quando não é gratuita, deixa de ser arrogância para ser auto-estima e convicção. Há que reconhecer que ela é uma desportista excepcional, e primeira representante do país no atletismo. O que ela faz requer muita abnegação e vontade de vencer - uma disciplina muito superior à de 99% dos futebolistas. Há que respeitar isso acima de tudo.

Defender a Minha Década: Manifesto Anti-Kitsch

Vejo a geração portuguesa dos seus 30 muito revivalista em relação aos anos 80. E percebo porquê. Era um ambiente de muito maior espaço para a juventude que este. Agora... esquecem-se, nesse revivalismo (como decorre do revivalismo), do pior dos anos 80. A estética kitsch. Sim, o foleiro... basta ver o vídeo da Sabrina Salerno do post anterior. Eu, que sou dos 90, tenho que dizê-lo, e defender a minha década com um bocado de presunção. Anos 80 sim senhora e tal... mas calma. Havia mais grito de juventude, é verdade. Mas e os 90? A paz, a prosperidade, a ciência, o pc, a excelente televisão? Aquilo é que foi bonito. A gente cunhou o "so 90s!" por alguma razão.

Vem isto a propósto do revivalismo dos Gato Fedorento no especial de ontem, de reveillóns. E que é comum a outros trintões ilustres pela blogosfera e jornais. Aliás, eu sempre percebi, mesmo na Sic Radical, a influência dos anos 80, da Tv dos anos 80 nos Gato Fedorento, que eles levaram a outro nível com os "Tesourinhos Deprimentes". E, pensando bem, é isso também parte da matéria-prima do que eles são. São um grupo - partilham um background de cultura popular urbana comum. Também é essa partilha que os mantém juntos. E, quem sabe, a amizade seja isso mesmo.

Aqui Há Gato

Por falar em Gato Fedorento, não resisto a por o vídeo da música que tornou a semi-diva pop Sabrina Salerno famosa nos 80. E que os "gatos" foram ontem buscar para o programa de revéillon. Estou sempre a aprender. Sempre a aprender.


Olivus 2007: Televisão

Necessariamente, Gato Fedorento. Escolha repetida, bem sei. Mas a minha, ainda assim. Foi o programa mais influente ao longo do ano. Não existe ali o humor genético de Herman, nem o seu "one man show", mas vale a pena, apesar de tudo. O que eu acho na análise dos Gato Fedorento é que existe uma conjuntura que os ajuda. Um sucesso é sempre maior se em seu redor as pessoas não têm grande optimismo. Depois, esta sociedade de repetição favorece-os, estranhamente. Os seus sketches são repetidos "ad nauseum" na net, e na própria televisão. Mas acontece que estão bem feitos, têm uma certa qualidade que os faz resistir a essa repetição. Ao dedicarem-se a fazer cada pequeno projecto com qualidade, a re-visão traz às vezes um pormenor que se não notou, uma noção de qualidade superior à que se teve com o primeiro visionamento. Não os acho brilhantes - não podem ser porque são consensuais, não fazem ondas. Mas, numa "arte" muito volátil, cheia de "picos", souberam manter um registo constante bastante bom. O próprio Eduardo Cintra Torres, que os declarou acabados com o "Diz Que É Uma Espécie De Magazine", teve que dar o braço a torcer e elegê-los para o melhor de 2007.

Pessoalmente, gosto também muito de rever os Friends, para mim a melhor série de sempre. De resto, valeram a pena algumas entrevistas de Mário Crespo e Ana Lourenço (faz falta João Adelino Faria) na Sic Notícias. É justo mencionar tão bem alguns Prós e Contras, no início do ano. Por grande mistério, o programa tornou-se muito menos interessante com o passar do ano. Alguns pormenores interessantes no RTP Memória, cuja programação me parece sempre algo inconstante.

No global, acho a televisão portuguesa muito pior que há 5, 10 anos. Menos filmes e documentários de qualidade (saudades da melhor RTP2, do "Lugar da História", do "5 noites, 5 filmes"). E parece que mesmo o cabo não salva a coisa. Não sou grande fã das novas séries "Grey's Anatomy", "House" (cujo conceito de Medicina me repugna), etc. Falta inteligência (sim - mesmo ao House), verve (sim - mesmo ao House), falta originalidade. Não só as banalidades de "boy meets girl". Falta uma espécie de novo "X-Files". Faltam séries "de culto", não só de massas.

Olivus 2007: Jornal/Revista/Colunista

Melhor jornal: "Expresso", apesar de tudo. Apesar de menos interessante, com um caderno principal "sofrível" (haja Sousa Tavares), e uma "Única" banalíssima (ofensiva para a "Revista" de outros tempos), tem ainda o melhor suplemento cultural e o melhor suplemento de economia (a milhas do "Sol"). Sempre útil o caderno de "Emprego".

Quanto ao "Sol" padece de, como algures escreveu Pacheco Pereira, querer ser tudo, para acabar a não ser carne nem peixe. Quis ir buscar os orfãos do "Independente", os fiéis de Saraiva no "Expresso", os saturados do excesso de informação, os que buscam frescura na leitura de fim-de-semana, mais que mera revisão da semana anterior. Com uma revista "Tabu" mais interessante que a "Única", Saraiva perdeu-se no seu egotismo, e a sua originalidade de clarividência, no "Expresso", ficou, na nudez do "Sol", só superficialidade, só truísmo. Para além dos ridículos artigos sobre as suas vicisstiudes pessoais. Como se alguém "gave a damn", honestamente. Saraiva, amigo, quer andar a fazer teses de doutoramente em redor dos seus episódios rotineiro? Lance um blog, é o meu conselho (mas escreva de forma mais... sexy - não há paciência). A redacção do jornal sofre de uma espécie de complexo nepotista, na defesa do próprio Saraiva (sobretudo quando Sousa Tavares foi criticado por Pulido Valente - logo Mário Ramires comparou o episódio com uma crónica de Sousa Tavares a arrasar o livro de Saraiva sobre a vida no "Expresso", como se fosse comparável) - e isso só os desqualifica como mentes independentes.

O "Publico" quis-se fazer moderno e perdeu um leitor. Nunca mais li o jornal com a regularidade de outros tempos após esta renovação gráfica. A este modernismo eu chamaria, em relação ao jornal anterior, "pornografia da imagem". Enche-se o jornal de imagem, perde a compreensão do conteúdo. Para além da mania de tornar o jornal num pseudo-blog, com "links" no topo de cada página para outras notícias. Um dia ainda hão-de perceber que o formato anterior era muito melhor, e as pessoas já andam cheias de imagem pela televisão e pelo pc. Ninguém quer isso no seu jornal. Um jornal é um meio, não um fim, não um objecto a guardar. Com tanto "bling", o inconsciente até critica o leitor por deitar tanta bela imagem e boa folha para o caixote. Esta é uma luta pessoal, e terei apenas comigo alguns outros puristas. Eu digo que o "Público" tem que ceder e retroceder. A ver vamos quem ganhará.

Revista: "Sábado". A mais criativa, de muito longe. Consistente no seu estilo. Muito boa a explorar a vida real, prática dos portugueses, que esteve durante muito tempo alheada do "etéreo" das revistas de referência. Vai buscar, muito astutamente, os temas de que os portugueses falam entre si. É cusca. Sabe que os portugueses gostam de ler os pormenores mais comezinhos, da rotina do dia-a-dia da pessoa, seja um humorista ou um banqueiro, e isso interessa o leitor para o resto do tema. Conseguem assim aligeirar sem banalizar. Melhor publicação a surgir no panorama mediático português dos últimos anos. Não é a "Sábado" que precisa de melhorar, o seu estilo está correcto. à volta é que os outros não fazem a função que lhes compete.

Colunistas: tento ler, sempre que "os apanho": Pacheco Pereira, Vasco Pulido Valente, Miguel Sousa Tavares, Pedro Mexia, António Pinto Leite e Ferreira Fernandes. Esporadicamente, Marecelo Rebelo de Sousa, em que a quantidade de pormenores pessoais e os "diabinhos" ao serviço do que anda o homem à procura não compensam a diversidade, qualidade e destaques merecidos (para mim, pelo menos). No meu top pessoal estaria Pacheco Pereira na profundidade, mas vou escolher Miguel Sousa Tavares pela proximidade ao meu gosto pessoal, pela conjunção de espírito, discernimento, e, ultimamente, até mesmo algum estudo. O colunista que mais me faz dizer "na mouche - é mesmo isto".

De qualquer forma, não há um registo brilhante, uma certa frescura. Falta gente jovem a despontar, gente com talento e inteligência a emeergir pelo meio desta gerontocracia de "opinion makers" (Sim, sim, estou disponível! "Maria"?... hum, talvez não... fico-me pelo Generosità).

Em geral, o panorama nos jornais e revistas portugueses, que me desculpem, é pobre demais para ser verdade. Quem os lê há alguns anos como eu, embora jovem, vê perfeitamente uma perda de densidade, de esforço por simplicar o que é difícil, a falta criminosa de originalidade, de variedade. Tanto factõide internacional traduzido até mete pena. Tanto "profissional" da escrita táo superficial... não vive de todo aquilo que escreve. Escreve como aparte da sua vida. Em Portugal, isso não faz sentido. Falta um novo Miguel Esteves Cardoso, uma nova Filomena Mónica, falta o "Público" dos 90, falta gente jovem do "Independente", falta um "Expresso" mais generoso e interessante. Não é o "Sol" ou o novo "Público" que lá vão. Assim, vejo-me a perceber porque é o Correio da Manhã o jornal português com maior tiragem. Tem notícias a sério, por mais escandalosas que sejam, e alguma opinião dieferente, até com alguns escritores como José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares. Panorama muito triste, realmente. Mercantilização excessiva, padronização excessiva, repetição excessiva.

Olivus 2007: Figura do Ano

Nicolas Sarkozy. Pela capacidade de fazer reformas, pela inteligência emocional, pela convicção, pelo carisma. Por ser a derradeira figura da direita europeia neste momento.Por ir buscar conceitos caducos como honra, respeito, sentido de comunidade, sentido de Justiça. Por não ter medo. Por não ter medo de enfrentar a canalhice. Por acreditar no seu país, na sua comunidade, nas suas pessoas. Por ser um homem de acção e, tudo somado, dar um líder, na verdadeira definição do termo. E, depois, claro, por ainda ter o bom gosto e o desplante de fazer Carla Bruni apaixonar-se por si. Bravo!

Começa este semestre a presidência francesa da UE. E os desafios para Sarkozy serão cada vez mais complexos. Conseguirá resistir? Não nos desiludirá? No final de 2008, se ainda existir este blog, faremos contas.

Olivus Awards

Não tendo (ainda) enriquecido como Alfred Nobel, não tendo (ainda) qualquer impacto na sociedade, não tendo (ainda) uma vivência do mundo, não tendo (ainda) uma cultura e erudição fabulosas, pareceria estúpido estar a criar prémios para o melhor de 2007. Mas há uma razão bastante forte para o fazer, e é talvez a razão que mais explica o ser humano: porque me apetece. Ah, e porque estou na posse de um blog. Não é qualquer idiota que tem um blog, atenção. É preciso passar por provas duríssimas, algumas envolvendo inclusive a inalação e expiração de azoto, e oxigénio, entre outros gases raros.

Vejo-me assim como parte de uma elite, e só posso reclamar o direito supremo aos meus Olivus Awards. Em coerência absoluta com a razão que presidiu à sua génese, as categorias e a selecção dentro das mesmas obedecerá às directivas rigorosas do "porque me apetece". Donde, as categorias poderão mudar com o tempo (na ilusão de que este blog sobrevive mais um ano). O douto júri, composto, entre outros, por mim e por mim mesmo, assegurará a idoneidade destas escolhas. Todo o processo obedecerá aos estatutos, redigidos em sede própria, por Pedro Duarte.

Os congratulados com a eleição ver-se-ão presenteados com um prémio pecuniário no valor de P.D. 2 000 000, i.e., dois milhões de pedro-dólares, correspondentes (câmbio a 1 de Janeiro de 2008) a 1 000 000 de microeuros. De acordo com os estatuos, é também estipulado que "vencedores que correspondam ao perfil communmente referido como 'mulheres', ou 'raparigas', dentro das categorias de 'gira', 'sexy', 'boa-comó-milho', 'interessante' ou mesmo 'querida' poderão exercer o direito de escolha em relação a um evento de degustação nocturno, vulgo 'jantar', com o próprio júri, deliberado pela Assembleia reunida a 1 de Janeiro de 2008 sob a égide de Pedro Duarte, composto por Pedro Duarte, em observação dos desejos do benfeitor e mecenas Pedro Duarte".