sexta-feira, janeiro 11, 2008

O Bom Jogador

Hoje, numa (rara) incursão em Lisboa, aconteceu-me talvez o meu segundo grande susto como condutor. Só que este, um desleixo perigoso, foi culpa minha. E tinha, tenho, várias atenuantes para o justificar, mas nem sequer vale a pena. Após análise cuidada, percebo que é o estado nervoso da acumulação de exames, decisões importantes, e reflexões acerca do futuro, que se acumularam e pressionaram um descuido. Chamemos-lhe fim do curso (o célebre fim da travessia), e "paroxismo" de exames.

Encartado há apenas um ano, e com um certo orgulho no meu zelo enquanto condutor até agora, estudo o que aconteceu e tiro as ilações devidas. Em período de exames, destes exames finais antes da euforia do FIM, o carro fica parado (na cidade), excepto se for ao serviço dos outros. Venha o metro, fiel amigo.

Lembro-me daquela frase, já nem sei ao certo onde a escutei: "O bom jogador é aquele que sabe quando deixa de jogar". Afinal de contas, era também isso que dizia o saudoso Zé.