"Da árvore que caiu ao chão qualquer um pode fazer lenha" é um sábio ditado espanhol. Porque não é o meu estilo assim fazer lenha, vou pedir aos leitores do Generosità (Zé Carlos: um beijo para tua mana) que acreditem quando digo (digo, escrevo) que há muito que estava para fabricar um post a dizer que sou contra Queirós na selecção. E não gosto de o fazer depois da derrota contra a Dinamarca.
A propósito, foi uma bela derrota. Fazem tão bem esses banhos de humildade... "Princípios do Leva-Trombismo" é um livro que recomendo às gentes da selecção, de vez em quando. Diz que é do Masoch, mas eu, por acaso, nunca li.
Agora, eu também não gostava de Scolari. Que vos dizer? Sou um gajo exigente. E até Monica Bellucci não se lembrar de responder às mensagens, também não me vou comprometer com ninguém.
Bom, mas falando do Queirós. Digo, falando mal do Queirós. O homem - e eis o problema - é difícil de prescrutar. O que motiva Queirós? Não será uma fé religiosa, suponho. Também não um amor a algo que o levante da cama todos os dias. Mais bem parece, entre o sorriso mal-consentido, com espécie de ira sempre pronta, que o homem tem um ajuste de contas de algum tipo a fazer. Digamos que um ressentimento antigo. Com o quê não sei - não me perguntem. Mas é o que eu diria. Basicamente, não deslindo em Queirós os ânimos certos para comandar... o que valeria 'peanuts', caso o homem fosse bom naquilo e ganhasse. Mas... com todo o respeito, sr. prof., não parece ser isso que está - ou vá - acontecer pois não?
Não responde, não é? Eu cá, que me desculpem, Queirós continuo com o Eça de, não Carlos.