Milao, Florença, Pisa, Siena. Comboio, autocarro, metro, taxi, pé - muito pé. Italiano, ingles, frances - sem macula, recurso idiomatico do grupo. A agradavel durpresa de saber que percebo quase tudo, e que me faço perceber com qualquer pessoa, muito bem. Passando algures por italiano, por italianos, os dois autores deste blog.
Milao: negro e cinzento, electricos ruidosos, brasoes, olhos de milanesas, inquietudes e duvidas, maos, cavalheiros e camuflados, simpatia e rudeza, graça, e a redençao da luz do sol. Planura - nao como Lisboa ou Roma.
Florença: solta, colorida, rindo-se, de gelado na mao, em bicicleta. Arno, variedades, negros, eslavos. Dourados, convivencia com a Arte, japoneses. Ocres. Portas imponentes.
Pisa: triste (dia cinzento), com vazios subitamente cheios - de olhos, de ragazze, de curiosidades incontidas, de flama, de risos, de cores. De todas as cores possiveis, so igualmente intensos. Estroinices na Torre, fotos, despiques, silencios.
Siena: "carina", secreta, preciosa, reliquia de outro tempo. Surpresas, cansaços.
Por todo o lado, a altura, a verticalidade, o chao negro, o andar, o pormenor, o cuidado meticuloso, a conduçao concadenada, os negros, quefros, falsidades, simpatias, linguas, sabores, e tanto, tanto nao dito - so intuçao. E a surpresa nos olhos deles, que eu sei e percebo. Desarmantes simpatias nuns, hostilidades e demissoes irritantes noutros.
Nada em Italia me desiludiu até agora. Naquilo que tem de melhor e no que tem de pior. Bate tudo certo.
Recolha de dados, truques, para o futuro. Estudo profundo do terreno. Tao perigoso quao interessante. Até ja.