Importador de pecados,
Chegados
Pela madrugada
Embalados,
Comprados por quase nada.
Aquela dor, estranha agonia
De um outro povo...
Mas seus pecados importava,
A qualidade estranhava -
E importava-os de novo.
Que não queria arriscar,
E então pecados importava,
Por a si não lhe importar.
De estar assim gastando a vida,
Pagando o pecado ao vintém
Da felicidade contida.
Mesmo gastos, e mal-feitos!”
Defendeu.
“Muita gente tem defeitos
E só não sabe como usá-los…”
Esse amigo respondeu.
Para eles alguém poupou...
Ouve o que te digo -
De uma vez -
Aprende a pecar - sem medo,
Como faz um português.”
Pedro Oliveira