Pergunto-me se alguma vez na História da Humanidade terá havido tanta disparidade entre a atracção, o apelo ao sexo, e o acto propriamente dito. Não deve ter havido nunca tanta gente a estalar de sensualidade (eu arrisco dizer que as miúdas da minha adolescência não eram como as de agora... se não parecesse bota-de-elástico em vez de discernimento analítico). Mas... parece que tudo se fica por aí. Acreditem - não é só por experiência própria que o digo...
Há aqui uma decaláge muito interessante. A riqueza e o bem-estar, a Saúde generalizada, trouxeram uma classe média que se pode perfeitamente perder em ligações mais ou menos perigosas. Mas acabo por constatar que entre a promessa, o quase tão perto que nem parece real, e o real propriamente dito, vai uma distância enorme, e essa é a verdade. Pergunto-me se devido a uma espécie de sucessiva desilusão, de desapontamento com o real face ao onírico. Não sei.
Mas tudo bem. É o Verão. Como dizem as velhotas de aldeia, a época em que tudo 'incha, desincha e passa'.
Há aqui uma decaláge muito interessante. A riqueza e o bem-estar, a Saúde generalizada, trouxeram uma classe média que se pode perfeitamente perder em ligações mais ou menos perigosas. Mas acabo por constatar que entre a promessa, o quase tão perto que nem parece real, e o real propriamente dito, vai uma distância enorme, e essa é a verdade. Pergunto-me se devido a uma espécie de sucessiva desilusão, de desapontamento com o real face ao onírico. Não sei.
Mas tudo bem. É o Verão. Como dizem as velhotas de aldeia, a época em que tudo 'incha, desincha e passa'.