A minha irmã, tendo feito Erasmus em Itália, achou por bem dividir o quarto com uma turca e uma irlandesa. Todo a favor. Uma mistura de latitudes e religiões algo exótica, mas todo a favor.
Acontece que a rapariga turca veio justamente visitá-la por estes dias estivais. Miúda encantadora, muito simpática e educada. O seu pai, aquando da visita da minha irmã à sua casa, algures na Anatólia, segundo percebo, enviou-me, através dela, uma camisola do Galatasaray.
Como pessoa cortês que sou, decidi enviar ao senhor, agora que a filha passava por cá, uma camisola do mais representativo clube lusitano - refiro-me ao Sporting. Parece que houve um Jardel que jogava aí antes de ir rapar o cabelo para o Galatasaray.
Ficou muito agradecida, a rapariga. Que o pai ia adorar. Não tem de quê. Sempre a fazer pela glória hospitaleira do meu povo.
Não resisti, contudo, a indicar-lhe um pormenor que fazia toda a diferença, e que tornava aquele um presente 'not without a sense of irony': no interior da camisola aí estava: 'Made in Turkey'. Vejam, pois, como a camisola teve que viajar pelo Mediterrâneo até beijar o Atlântico, só para regressar novamente à origem. É este o mundo em que vivemos.
Acontece que a rapariga turca veio justamente visitá-la por estes dias estivais. Miúda encantadora, muito simpática e educada. O seu pai, aquando da visita da minha irmã à sua casa, algures na Anatólia, segundo percebo, enviou-me, através dela, uma camisola do Galatasaray.
Como pessoa cortês que sou, decidi enviar ao senhor, agora que a filha passava por cá, uma camisola do mais representativo clube lusitano - refiro-me ao Sporting. Parece que houve um Jardel que jogava aí antes de ir rapar o cabelo para o Galatasaray.
Ficou muito agradecida, a rapariga. Que o pai ia adorar. Não tem de quê. Sempre a fazer pela glória hospitaleira do meu povo.
Não resisti, contudo, a indicar-lhe um pormenor que fazia toda a diferença, e que tornava aquele um presente 'not without a sense of irony': no interior da camisola aí estava: 'Made in Turkey'. Vejam, pois, como a camisola teve que viajar pelo Mediterrâneo até beijar o Atlântico, só para regressar novamente à origem. É este o mundo em que vivemos.