"É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus". Vem na Bíblia, a célebre frase. Para o catolicismo a riqueza nao é um fim em si mesma - tal como, por exemplo, o sexo nao é um fim em si mesmo. Mas isso terá a ver com a concepçao de prazer humano, fica para outro post.
Aquilo que realmente importa perceber, agora que as nossas vidas estao plenas de "economês" é que, como dizia o camarada Xiaoping, "enriquecer é glorioso". Mas nao exactamente no sentido em que ele pregava. É que eu acho que, efectivamente, a vida das pessoas é mais estimulante se se puderem levantar a pensar que vao enriquecer. Que vao ganhar dinheiro, sim, é verdade. Mas na juventude a "riqueza" é um conceito mais amplo. Podemos enriquecer conhecendo pessoas especiais, além da mediocridade. Enriquecemos ao contactar com inteligência, delicadeza - seguramente. Ou vivendo amores (ou paixoes) com parceiros atraentes para nós (efectivamente, uma mina de ouro). Ou superando desafios. Ou acumulando preciosa experiência de vida. Mas enriquecendo sempre.
Pessoalmente, acho perigoso ver jovens com uma absoluta entrega à pobreza. Em todas essas vertentes. Jovens que nao têm curiosidade, que prescindem dos seus dotes e vontades. A via da pobreza - de achar que estao sozinhos, de que nunca conseguirao nada, de que nunca estarao com quem e onde querem estar - é perigosa. Sem riqueza nao há ilusao, sem ilusao nao há criatividade e esforço. Sem criatividade e esforço, nao há Civilizaçao, nao há futuro. É assim de simples. O mundo de pobreza crónica e aceite é muito desagradável - nao conhece regras de sociedade, e nao conhece descanso. Faltam, realmente, exemplos a jusante para "puxar", para motivar essa procura.
A riqueza pessoal (volto a lembrar, nas suas várias vertentes) é importante para a serenidade na juventude. Talvez em qualquer idade. A diferença é que, com os anos, "riqueza" torna-se efectivamente algo de material (o trabalho nao é já fácil ou novidade, e há filhos, quem sabe netos, a quem deixar esse património). Eu, enquanto puder, vou certamente tentar enriquecer - ser um milionário de juventude. Nao tenho já um mau pecúlio. Nao estou disposto a prescindir desse sonho. Nunca mais se pode ser milionário assim.
Aquilo que realmente importa perceber, agora que as nossas vidas estao plenas de "economês" é que, como dizia o camarada Xiaoping, "enriquecer é glorioso". Mas nao exactamente no sentido em que ele pregava. É que eu acho que, efectivamente, a vida das pessoas é mais estimulante se se puderem levantar a pensar que vao enriquecer. Que vao ganhar dinheiro, sim, é verdade. Mas na juventude a "riqueza" é um conceito mais amplo. Podemos enriquecer conhecendo pessoas especiais, além da mediocridade. Enriquecemos ao contactar com inteligência, delicadeza - seguramente. Ou vivendo amores (ou paixoes) com parceiros atraentes para nós (efectivamente, uma mina de ouro). Ou superando desafios. Ou acumulando preciosa experiência de vida. Mas enriquecendo sempre.
Pessoalmente, acho perigoso ver jovens com uma absoluta entrega à pobreza. Em todas essas vertentes. Jovens que nao têm curiosidade, que prescindem dos seus dotes e vontades. A via da pobreza - de achar que estao sozinhos, de que nunca conseguirao nada, de que nunca estarao com quem e onde querem estar - é perigosa. Sem riqueza nao há ilusao, sem ilusao nao há criatividade e esforço. Sem criatividade e esforço, nao há Civilizaçao, nao há futuro. É assim de simples. O mundo de pobreza crónica e aceite é muito desagradável - nao conhece regras de sociedade, e nao conhece descanso. Faltam, realmente, exemplos a jusante para "puxar", para motivar essa procura.
A riqueza pessoal (volto a lembrar, nas suas várias vertentes) é importante para a serenidade na juventude. Talvez em qualquer idade. A diferença é que, com os anos, "riqueza" torna-se efectivamente algo de material (o trabalho nao é já fácil ou novidade, e há filhos, quem sabe netos, a quem deixar esse património). Eu, enquanto puder, vou certamente tentar enriquecer - ser um milionário de juventude. Nao tenho já um mau pecúlio. Nao estou disposto a prescindir desse sonho. Nunca mais se pode ser milionário assim.