Uma mulher é diferente de um homem. Sabiam?
Pois bem. À parte de outras mais interessantes variações, abordemos uma certa... autoridade.
Ninguém gosta de receber ordens. 'Mas que é isto?' 'Quem é fulano?' 'Que raio de tom de voz?' 'Logo o sicrano - que nunca fez, nunca conseguiu, ou sempre insistiu naquele erro. Logo o sicrano!'
Pois bem. Levar ordens é lixado. Mas que limitação é esta à nossa liberdade pessoal?
Vamos começar por assumir como certa a necessidade social de ordens e de pessoas que dêem ordens a outras. Dito de outra forma, vamos assumir a necessidade social de Ordem (a do Eça, exactamente).
Nesse caso, quem pode dar ordens? E quem não pode, quem está a cruzar a linha? Não deixem lá por agora o Presidente da República. Bush quem? Não, comecemos pelo princípio - pelo género (não, não vou meter aqui a tal palavra - não quero desconcentrar, que isto é importante). Ora, pensemos nisto: pode uma mulher dar ordens da mesma exacta maneira que um homem? O Politicamente Correcto diz que sim, e eu não vou discutir isso ('assim se vê a força do PC!').
Mas... estaremos nós dispostos a receber essas ordens? Se um homem ou uma mulher emitirem a mesma ordem, é mesma coisa? Pois - acertaram. Eu não estaria para aqui a badelar se achasse que era.
A minha teoria é a seguinte: (nota prévia: também há género no recipiente) as mulheres são, apesar de tudo, mais... objectivas a receber ordens, de qualquer género. Pensam mais no fim, talvez no tom, que no facto de outrém mandar fazer. Os homens... os homens - ou estes, portugueses, que tenho a oportunidade de aturar, esta tribo da testosterona - parece dizer (ok, confesso: sou mesmo eu que o digo): uma ordem de uma mulher, antes de ser uma ordem, é de uma mulher. Ela pode não ter pingo de legitimidade, autoridade formal, pode desconsiderar até ao osso, esquecer todo o passado de dedicação num repente - que nós, a mais das vezes, não nos vamos chatear com isso. Ordens de mulheres são assim como lavar os dentes - um hábito que nos educaram como de higiene fundamental. Nunca saberemos até que ponto isso é mesmo verdade.
Agora, para obedecer a outro homem é preciso que ele tenha uma de duas: autoridade formal (ser patrão, por exemplo), ou uma legitimidade que impõe especial respeito. Porque... de resto, se um homem quer mandar, ser mauzinho, perder o tom, e a rédea sobre si mesmo, tem que estar preparado para uma realidade, uma... Ordem das Coisas - mais cedo ou mais tarde, essa é uma conta que ele vai ter que pagar. Na taberna do Ti Ego não se faz fiado.
Eis uma lição simples - e tão simples de esquecer...
P.S.: Bom, há também aquela coisa do perdão. Graus, ciscunstâncias, tempos. Mas isso, que me perdoem, é todo um outro post.
Pois bem. À parte de outras mais interessantes variações, abordemos uma certa... autoridade.
Ninguém gosta de receber ordens. 'Mas que é isto?' 'Quem é fulano?' 'Que raio de tom de voz?' 'Logo o sicrano - que nunca fez, nunca conseguiu, ou sempre insistiu naquele erro. Logo o sicrano!'
Pois bem. Levar ordens é lixado. Mas que limitação é esta à nossa liberdade pessoal?
Vamos começar por assumir como certa a necessidade social de ordens e de pessoas que dêem ordens a outras. Dito de outra forma, vamos assumir a necessidade social de Ordem (a do Eça, exactamente).
Nesse caso, quem pode dar ordens? E quem não pode, quem está a cruzar a linha? Não deixem lá por agora o Presidente da República. Bush quem? Não, comecemos pelo princípio - pelo género (não, não vou meter aqui a tal palavra - não quero desconcentrar, que isto é importante). Ora, pensemos nisto: pode uma mulher dar ordens da mesma exacta maneira que um homem? O Politicamente Correcto diz que sim, e eu não vou discutir isso ('assim se vê a força do PC!').
Mas... estaremos nós dispostos a receber essas ordens? Se um homem ou uma mulher emitirem a mesma ordem, é mesma coisa? Pois - acertaram. Eu não estaria para aqui a badelar se achasse que era.
A minha teoria é a seguinte: (nota prévia: também há género no recipiente) as mulheres são, apesar de tudo, mais... objectivas a receber ordens, de qualquer género. Pensam mais no fim, talvez no tom, que no facto de outrém mandar fazer. Os homens... os homens - ou estes, portugueses, que tenho a oportunidade de aturar, esta tribo da testosterona - parece dizer (ok, confesso: sou mesmo eu que o digo): uma ordem de uma mulher, antes de ser uma ordem, é de uma mulher. Ela pode não ter pingo de legitimidade, autoridade formal, pode desconsiderar até ao osso, esquecer todo o passado de dedicação num repente - que nós, a mais das vezes, não nos vamos chatear com isso. Ordens de mulheres são assim como lavar os dentes - um hábito que nos educaram como de higiene fundamental. Nunca saberemos até que ponto isso é mesmo verdade.
Agora, para obedecer a outro homem é preciso que ele tenha uma de duas: autoridade formal (ser patrão, por exemplo), ou uma legitimidade que impõe especial respeito. Porque... de resto, se um homem quer mandar, ser mauzinho, perder o tom, e a rédea sobre si mesmo, tem que estar preparado para uma realidade, uma... Ordem das Coisas - mais cedo ou mais tarde, essa é uma conta que ele vai ter que pagar. Na taberna do Ti Ego não se faz fiado.
Eis uma lição simples - e tão simples de esquecer...
P.S.: Bom, há também aquela coisa do perdão. Graus, ciscunstâncias, tempos. Mas isso, que me perdoem, é todo um outro post.