Ele há coisas de que eu, gostando, também me conseguem enfurecer ao mesmo tempo. Neste caso em particular, o "fondoschiena" da Cláudia Vieira.
Ora bem, vamos a factos: a musa da juventude portuguesa eroticamente esclarecida (e de alguns bloggers) apareceu em mais uma campanha da Triumph. Nada contra, porque eu sou uma pessoa tolerante. E se alguém quer colocar a Claudia Vieira de lingerie na minha estação de metro, eu não tenho coragem para dizer que não. Mas as fotos deste ano, as que vi até agora, são uma bela desilusão. Pela pouca ousadia (artística) e também - e esta é nova - pela ofensa com que nos brindam numa foto em particular. Ei-la.
Vou agora pedir aos leitores que se concentrem na imagem do espelho, onde o traseiro de Cláudia é - por acaso, seguramente - reflectido. Façam esse sacrifício. Há ali, dir-se-ia, uma tentativa de refinado toque artístico. Pouca arte, contudo, direi eu; e a mexer (bela palavra) no local errado. Então mas alguma vez esse lado B bate certo com o lado A? Por quem nos tomam, afinal? Não, meus amigos. Qualquer pessoa que tenha visto muitas fotos de mulheres despidas na net (e eu por acaso perguntei a alguém que o tinha feito) se crê ofendido. Há ali muito Photoshopzinho. O que é ingénuo nesse retoques é que eles andam a tentar dar uma certa estética - "internacional", digamos - a algo que, no "habitat" português deve estar o mais natural possível. E isso faz parte da sua piada. Não vão por aí, caros estetas da Triumph - não vão por aí.
Podem dizer o que dizerem - eu digo falsificação. Percebo a intenção, mas só enganam tolos. Estamos a falar de uma região anatómica que tem tido o devido tratamento erudito aqui no Generosità, se bem se lembram. Há aqui gente que sabe do que fala. A voluptuosidade, se bem que interessante, não está de acordo com o resto do corpo. E eles jogaram com a difusão dos contornos justamente para esconder esse pecado. Pergunto-me mesmo se as perspectivas, a distância, o tamanho das imagens pode ser correcta. Eu digo falsificação, meu caro Watson.
Não, não vão por aí. Há ainda alguns viajantes de metro com olhar aguçado, e bom gosto intacto (quem sabe também com algum tempo pessoal mal investido...).
Ora bem, vamos a factos: a musa da juventude portuguesa eroticamente esclarecida (e de alguns bloggers) apareceu em mais uma campanha da Triumph. Nada contra, porque eu sou uma pessoa tolerante. E se alguém quer colocar a Claudia Vieira de lingerie na minha estação de metro, eu não tenho coragem para dizer que não. Mas as fotos deste ano, as que vi até agora, são uma bela desilusão. Pela pouca ousadia (artística) e também - e esta é nova - pela ofensa com que nos brindam numa foto em particular. Ei-la.
Vou agora pedir aos leitores que se concentrem na imagem do espelho, onde o traseiro de Cláudia é - por acaso, seguramente - reflectido. Façam esse sacrifício. Há ali, dir-se-ia, uma tentativa de refinado toque artístico. Pouca arte, contudo, direi eu; e a mexer (bela palavra) no local errado. Então mas alguma vez esse lado B bate certo com o lado A? Por quem nos tomam, afinal? Não, meus amigos. Qualquer pessoa que tenha visto muitas fotos de mulheres despidas na net (e eu por acaso perguntei a alguém que o tinha feito) se crê ofendido. Há ali muito Photoshopzinho. O que é ingénuo nesse retoques é que eles andam a tentar dar uma certa estética - "internacional", digamos - a algo que, no "habitat" português deve estar o mais natural possível. E isso faz parte da sua piada. Não vão por aí, caros estetas da Triumph - não vão por aí.
Podem dizer o que dizerem - eu digo falsificação. Percebo a intenção, mas só enganam tolos. Estamos a falar de uma região anatómica que tem tido o devido tratamento erudito aqui no Generosità, se bem se lembram. Há aqui gente que sabe do que fala. A voluptuosidade, se bem que interessante, não está de acordo com o resto do corpo. E eles jogaram com a difusão dos contornos justamente para esconder esse pecado. Pergunto-me mesmo se as perspectivas, a distância, o tamanho das imagens pode ser correcta. Eu digo falsificação, meu caro Watson.
Não, não vão por aí. Há ainda alguns viajantes de metro com olhar aguçado, e bom gosto intacto (quem sabe também com algum tempo pessoal mal investido...).