Se há desconforto, se há gelo a quebrar, eu estou mais que consciente, e sou mais que generoso. Não me importo de ser o primeiro a abdicar, de ser o primeiro a construir a ponte. Sem problema - pago eu. Mas... se não há encontro a meio-caminho entre os dois, depois de alguns esforços, então reajo como a maior parte das pessoas que fazem a primeira parte não reagem: de bom grado deixo - como da tradição portuguesa - a obra incompleta. E se o extremo, a acontecer, exigir que seja desfeita, pedra sobre pedra, também não há qualquer temor aí. A este pequeno ensaio de construção civil na vida chamo, muito simplesmente, de maturidade.