Passámos pelas célebres masmorras venezianas, na Ponte dos Suspiros. Ao contrário do que se poderia supor, não é, de todo, romântica a origem desse nome - parece que, sendo a ponte para as Prigioni Nove, os prisioneiros suspiravam por ser a última vez que viam o mundo exterior. Terá sido aí "residente" e conseguido memoravelmente escapar, Giacomo Casanova (essa referência). Olhando as paredes ocres, constatámos que vários visitantes não resistiram a marcar (com pouca arte, diga-se) a sua passagem.
Eis que, entre os registos, encontramos uma referência portuguesa. Nem mais nem menos que o Farinha, de Sacavém. Bem visível o país, que é para os compatriotas em geral, e camaradas do chavascal em particular, identificarem. É certo que remete para 1963, mas gostaria de deixar este pormenor, dos calabouços infames de Veneza, à atenção dos leitores do Generosità sitos em Sacavém (que os há).
É claro que, por camaradagem, os dois bloggers viajantes tiveram que deixar também a sua marca, inocentemente, sem beliscar muito as paredes. A bem da posteridade, dos portugueses vindouros.
É claro que, por camaradagem, os dois bloggers viajantes tiveram que deixar também a sua marca, inocentemente, sem beliscar muito as paredes. A bem da posteridade, dos portugueses vindouros.