Leio o artigo de Joao Pereira Coutinho [JPC] na Atlântico. Na parte em que fala da morte de Eduardo Prado Coelho, diz:
"Porque motivo todos os mortos, os nossos mortos, os nossos lusos mortos, sobem ao céu com as trompas dos vivos? A resposta é mais terível do que parece e foi Pacheco Pereira [JPP] quem a esboçou, há uns meses, num almoço nortenho: porque deixam espaço."
Ora, eu sei que deve haver ali confusao mental. JPC fala de um artigo de JPP no Público sobre a morte de Sottomayor Cardia, em que menciona um almoço que lhe ficara vívido na memória. Mais tarde, sem relaçao com esse almoço que enuncia (e lembro-me do "arroz fresco de tomate" que Cardia nao acabava de começar, com o garfo suspenso), sugere JPP esse pormenor maquiavélico (e bem verdadeiro) de só elogiarmos quem nao compete por um espaço connosco.
Por mero acaso até mencionei esse artigo no Generosità. Eis o link.
Agora, pergunto eu, até que ponto é patológico, e preocupante, este saber de cor a cartilha pacheco-pereirista? Definitivamente, ando com tempo a mais nas maos.
"Porque motivo todos os mortos, os nossos mortos, os nossos lusos mortos, sobem ao céu com as trompas dos vivos? A resposta é mais terível do que parece e foi Pacheco Pereira [JPP] quem a esboçou, há uns meses, num almoço nortenho: porque deixam espaço."
Ora, eu sei que deve haver ali confusao mental. JPC fala de um artigo de JPP no Público sobre a morte de Sottomayor Cardia, em que menciona um almoço que lhe ficara vívido na memória. Mais tarde, sem relaçao com esse almoço que enuncia (e lembro-me do "arroz fresco de tomate" que Cardia nao acabava de começar, com o garfo suspenso), sugere JPP esse pormenor maquiavélico (e bem verdadeiro) de só elogiarmos quem nao compete por um espaço connosco.
Por mero acaso até mencionei esse artigo no Generosità. Eis o link.
Agora, pergunto eu, até que ponto é patológico, e preocupante, este saber de cor a cartilha pacheco-pereirista? Definitivamente, ando com tempo a mais nas maos.