Oiço as críticas de Soares ao PSD (supostamente nao directamente a Menezes, ao "estado" do PSD), e duvido muito da sua bondade, da sua motivaçao. Aliás, a justificaçao quase infantil de que, sem uma oposiçao credível, o "Governo faz o que lhe apetece", é risível. Devemos viver numa república das bananas, seguramente. Os portugueses, coitados, sao uns ignaros que dispensam o próprio país. Para nao falar, claro, do belo perfil que traça dos "seus", que, se nao forem controladinhos, alargam logo o espírito.
Nao pretendo defender Menezes, nao vem daí esta crítica. Mas, já agora, darei a Menezes o benefício da dúvida. Um pouco de paciência, pois.
Agora, estas declaraçoes de Soares fizeram-me lembrar uma resposta de Romário às críticas de Pelé a propósito nem sei bem de quê. Simplesmente, disse o "baixinho": "Toda a gente sabe que o Pelé calado é um poeta". O problema é quando fala, já nao sei se terá acrescentado. Soares, no seu papel de vetusto senador, chegou também a esse estatuto. Passe todo o respeito que tenho pela sua importância na história recente do país, e mesmo alguma simpatia pelo estilo de vida (e vemo-nos na nossa praia algarvia), tenho que lhe dizer: Soares, volte à poesia. Faça o favor de gozar discreta e silenciosamente a sua velhice, como merece. Há mais portugueses para além de si.
Nao pretendo defender Menezes, nao vem daí esta crítica. Mas, já agora, darei a Menezes o benefício da dúvida. Um pouco de paciência, pois.
Agora, estas declaraçoes de Soares fizeram-me lembrar uma resposta de Romário às críticas de Pelé a propósito nem sei bem de quê. Simplesmente, disse o "baixinho": "Toda a gente sabe que o Pelé calado é um poeta". O problema é quando fala, já nao sei se terá acrescentado. Soares, no seu papel de vetusto senador, chegou também a esse estatuto. Passe todo o respeito que tenho pela sua importância na história recente do país, e mesmo alguma simpatia pelo estilo de vida (e vemo-nos na nossa praia algarvia), tenho que lhe dizer: Soares, volte à poesia. Faça o favor de gozar discreta e silenciosamente a sua velhice, como merece. Há mais portugueses para além de si.