Um dos grandes aborrecimentos deste mundo de imagens, factos em catadupa e velocidade vertiginosa é a falta de memória. Quer dizer, se nós (toca madeira) tivéssemos o azar de nao estar cá amanha, poucos, além da nossa família, sentiriam a nossa falta. Há sempre ruído: uma crise política, um atentado internacional, um arsenal nuclear a ser criado, uma bomba na Palestina, mil problemas no trabalho, mil cançoes na rádio, dezenas de jogos de futebol.
A vida, sem nós, continua exactamente na mesma. Já pensaram bem nisso? Um pouco desmoralizante, digamos. É que mesmo aqueles que andaram aí a lutar por um lugar na história - quem sabe de história hoje em dia? Maldita sociedade do espectáculo, que tanto idolatra e tao pouco se lembra.
E só um pequeno parêntesis existencial, e nao devemos demorar-nos demasiado nele. Mas às vezes também nao faz mal um pouco de existencialismo na nossa existência. Ou, pelo menos, assim parece em dias nublados e chuvosos.
A vida, sem nós, continua exactamente na mesma. Já pensaram bem nisso? Um pouco desmoralizante, digamos. É que mesmo aqueles que andaram aí a lutar por um lugar na história - quem sabe de história hoje em dia? Maldita sociedade do espectáculo, que tanto idolatra e tao pouco se lembra.
E só um pequeno parêntesis existencial, e nao devemos demorar-nos demasiado nele. Mas às vezes também nao faz mal um pouco de existencialismo na nossa existência. Ou, pelo menos, assim parece em dias nublados e chuvosos.