Nunca me aconteceu alguém confessar-se-me deprimido. E refiro-me ao estado patológico, documentado, nao somente ao "estar em baixo". Mas, se se desse o caso eu diria somente "meu caro/minha cara, bem-vindo à sociedade!".
A depressao é, verdadeiramente, uma necessidade social. É a resposta à pressao de uns sobre outros. E a pressao é o gérmen de toda a sociedade e civilizaçao. Num exército todos os soldados devem estar sob o mesmo nível de pressao, a sua irmandade depende disso. Os pais, limitando a sua ânsia louco de experiência e liberdade, deprimem os filhos. O patrao está sujeito a maior pressao que o empregado, mas também coloca pressao sobre o empregado, como este nao lhe pode retribuir. Há a "upper class" e a "working class" - talvez a diferença nao esteja tanto no trabalho, antes na depressao com o seu trabalho. Se um parceiro atraente escapa ao desejo se estar com uma pessoa (mas o livre arbítrio é soberano), isso cria depressao. E a amizade? Poder-se-á explicar pela conjunçao de espíritos deprimidos? E o Amor, também?
Do "mal de vivre" nascem coisas muito interessantes. Talvez muita da inteligência, talvez mesmo a arte mais elaborada. Sim, porque, se pensarmos bem, a inteligência, cultura e (determinada) arte nao sao coisas muito naturais. E combater o natural faz parte de um esforço individual em sociedade.
A pressao e a depressao sao instrumentos de engano de outras coisas de ser humano, suponho - essas sim, bem mais graves.
A depressao é, verdadeiramente, uma necessidade social. É a resposta à pressao de uns sobre outros. E a pressao é o gérmen de toda a sociedade e civilizaçao. Num exército todos os soldados devem estar sob o mesmo nível de pressao, a sua irmandade depende disso. Os pais, limitando a sua ânsia louco de experiência e liberdade, deprimem os filhos. O patrao está sujeito a maior pressao que o empregado, mas também coloca pressao sobre o empregado, como este nao lhe pode retribuir. Há a "upper class" e a "working class" - talvez a diferença nao esteja tanto no trabalho, antes na depressao com o seu trabalho. Se um parceiro atraente escapa ao desejo se estar com uma pessoa (mas o livre arbítrio é soberano), isso cria depressao. E a amizade? Poder-se-á explicar pela conjunçao de espíritos deprimidos? E o Amor, também?
Do "mal de vivre" nascem coisas muito interessantes. Talvez muita da inteligência, talvez mesmo a arte mais elaborada. Sim, porque, se pensarmos bem, a inteligência, cultura e (determinada) arte nao sao coisas muito naturais. E combater o natural faz parte de um esforço individual em sociedade.
A pressao e a depressao sao instrumentos de engano de outras coisas de ser humano, suponho - essas sim, bem mais graves.