Uma questao, a meu ver, importante de perceber é a da criaçao de emprego na estrutura de uma sociedade.
1. A criaçao de emprego é algo de intrinsecamente necessário para a sociedade ou nao? Quer dizer, com o lastro histórico acumulado, e com todo o desenvolvimento tecnológico, será ainda necessário que todos trabalhem? A fome nao estaria já teoricamente controlada? A prestaçao de cuidados de saúde também nao? Ou, pelo contrário, todas as maos sao efectivamente necessárias para o mais fundamental?
2. A criaçao de emprego é uma necessidade moral? Como disse Reagan, a sociedade depende disso - as pessoas, livres, e deixadas a si sao um problema em potência? É assim, de raíz, "mau" o ser humano?
3. A criaçao de emprego como surge, e porque surge? Serao os que estao "a jusante" que querem a sua hora de enriquecer à custa dos que estao "a montante"? Será por prazer de domínio - será que há homens para quem ter outros a trabalhar para si é um "boost" para o ego? Como relacionar isso em termos sociobiológicos?
4. Serao verdade os truísmos macroeconómicos de que as empresas contratarao se tiverem lucros? E que as pessoas, se despedidas, irao ser contratadas por outras empresas? Ou as empresas querem sempre gerar a maior liquidez com o menor número de pessoas? E as pessoas, se despedidas, dificilmente encontrarao postos de trabalho, mesmo se as outras empresas estiverem financeiramente bem?
5. No caso português, haverá algum sentimento de dever nacional, face às características do país, em criar emprego por parte de quem tenha possibilidade para o fazer?
1. A criaçao de emprego é algo de intrinsecamente necessário para a sociedade ou nao? Quer dizer, com o lastro histórico acumulado, e com todo o desenvolvimento tecnológico, será ainda necessário que todos trabalhem? A fome nao estaria já teoricamente controlada? A prestaçao de cuidados de saúde também nao? Ou, pelo contrário, todas as maos sao efectivamente necessárias para o mais fundamental?
2. A criaçao de emprego é uma necessidade moral? Como disse Reagan, a sociedade depende disso - as pessoas, livres, e deixadas a si sao um problema em potência? É assim, de raíz, "mau" o ser humano?
3. A criaçao de emprego como surge, e porque surge? Serao os que estao "a jusante" que querem a sua hora de enriquecer à custa dos que estao "a montante"? Será por prazer de domínio - será que há homens para quem ter outros a trabalhar para si é um "boost" para o ego? Como relacionar isso em termos sociobiológicos?
4. Serao verdade os truísmos macroeconómicos de que as empresas contratarao se tiverem lucros? E que as pessoas, se despedidas, irao ser contratadas por outras empresas? Ou as empresas querem sempre gerar a maior liquidez com o menor número de pessoas? E as pessoas, se despedidas, dificilmente encontrarao postos de trabalho, mesmo se as outras empresas estiverem financeiramente bem?
5. No caso português, haverá algum sentimento de dever nacional, face às características do país, em criar emprego por parte de quem tenha possibilidade para o fazer?