terça-feira, janeiro 01, 2008

Olivus Awards

Não tendo (ainda) enriquecido como Alfred Nobel, não tendo (ainda) qualquer impacto na sociedade, não tendo (ainda) uma vivência do mundo, não tendo (ainda) uma cultura e erudição fabulosas, pareceria estúpido estar a criar prémios para o melhor de 2007. Mas há uma razão bastante forte para o fazer, e é talvez a razão que mais explica o ser humano: porque me apetece. Ah, e porque estou na posse de um blog. Não é qualquer idiota que tem um blog, atenção. É preciso passar por provas duríssimas, algumas envolvendo inclusive a inalação e expiração de azoto, e oxigénio, entre outros gases raros.

Vejo-me assim como parte de uma elite, e só posso reclamar o direito supremo aos meus Olivus Awards. Em coerência absoluta com a razão que presidiu à sua génese, as categorias e a selecção dentro das mesmas obedecerá às directivas rigorosas do "porque me apetece". Donde, as categorias poderão mudar com o tempo (na ilusão de que este blog sobrevive mais um ano). O douto júri, composto, entre outros, por mim e por mim mesmo, assegurará a idoneidade destas escolhas. Todo o processo obedecerá aos estatutos, redigidos em sede própria, por Pedro Duarte.

Os congratulados com a eleição ver-se-ão presenteados com um prémio pecuniário no valor de P.D. 2 000 000, i.e., dois milhões de pedro-dólares, correspondentes (câmbio a 1 de Janeiro de 2008) a 1 000 000 de microeuros. De acordo com os estatuos, é também estipulado que "vencedores que correspondam ao perfil communmente referido como 'mulheres', ou 'raparigas', dentro das categorias de 'gira', 'sexy', 'boa-comó-milho', 'interessante' ou mesmo 'querida' poderão exercer o direito de escolha em relação a um evento de degustação nocturno, vulgo 'jantar', com o próprio júri, deliberado pela Assembleia reunida a 1 de Janeiro de 2008 sob a égide de Pedro Duarte, composto por Pedro Duarte, em observação dos desejos do benfeitor e mecenas Pedro Duarte".