quarta-feira, dezembro 05, 2007

O Gene

"Dilbert", uma "comic strip" de que gosto bastante, satiriza o ambiente de trabalho nas empresas tecnológicas, tipicamente as "cube farms", com enormes salas de cubículos, saídas dos anos 80. Os empregados/personagens são todos engenheiros informáticos. Se o engenheiro é já um ser... especial, o engenheiro informático é a versão amadurecida de um universitário "nerd" até às lágrimas, socialmente inábil e emocionalmente desencontrado.


Numa dessas tiras o tema é justamente a capacidade masculina para evitar trabalho desnecessário. Há um "gene", exclusivamente "macho", que permite "cheirar" o trabalho desnecessário. As mulheres não têm esse 6º sentido, esforçam-se muito mais. Sempre achei que havia algo de verdadeiro nesta observação, e comprovo-o pela dinâmica de alguns anos de trabalhos universitários em grupo. Suponho que algumas vezes o trabalho constante a longo prazo compensa, pela mecanização e pela humildade, noutras o trabalho desnecessário rouba-nos, de facto tempo de vida e stressa-nos sem necessidade. Ou seja, às vezes ganham elas, outras eles.