Há uma coisa que eu não gosto no perdão - pode tornar-se um hábito. Pode-se ganhar o hábito de perdoar tudo, quase tudo, por mais que custe acreditar. E eu não gosto disso. Gosto de pensar que tenho a minha medida. Nem preto, nem branco - cinzento, o meu tom. E a maior parte das pessoas terá o seu, suponho.
Mas, para muitos, o perdão é apanágio dos fracos. O perdão é uma virtude bacoca, de alguém que não se assume. Nunca foi assim que eu nele pensei. Descontando os casos em que o não dispenso - segundo o tom - o perdão é um grande auxiliar à vida. Permite-nos não perder energia com a parte insignificante da vida, permite que não nos ceguemos por uma qualquer minudência. Permite que andemos em frente, e isso faz-nos muitas vezes pensar na vida como ela realmente é, sem espelhos, ilusões. O perdão ajuda a não estarmos cegos, e nesse sentido só pode ser atributo de um homem sábio - aquele que ama a vida, e o melhor que ela tem.
É que a vida tem mesmo muita coisa que ajuda a perdoar, que ajuda a não ficar cego. A vida vale a pena viver - vale a pena ver. Vale a pena perdoar.
Mas, para muitos, o perdão é apanágio dos fracos. O perdão é uma virtude bacoca, de alguém que não se assume. Nunca foi assim que eu nele pensei. Descontando os casos em que o não dispenso - segundo o tom - o perdão é um grande auxiliar à vida. Permite-nos não perder energia com a parte insignificante da vida, permite que não nos ceguemos por uma qualquer minudência. Permite que andemos em frente, e isso faz-nos muitas vezes pensar na vida como ela realmente é, sem espelhos, ilusões. O perdão ajuda a não estarmos cegos, e nesse sentido só pode ser atributo de um homem sábio - aquele que ama a vida, e o melhor que ela tem.
É que a vida tem mesmo muita coisa que ajuda a perdoar, que ajuda a não ficar cego. A vida vale a pena viver - vale a pena ver. Vale a pena perdoar.