Tem sido áspero o primeiro contacto com o Alemão. Uma língua eslava, tão distante da doçura latina que eu amo. Às vezes parece uma língua seca, que estala, que constrange. Não se conhece nenhuma palavra - a pronunciação tem que ser tacteada a todo o momento. Não há registo oral - zero.
O alemão soa mal, sejamos francos. A princípio soa mal. Não é melífluo, antes áspero e bárbaro. Mas é a língua de Mozart e tantos outros génios. É uma língua que exige muito - muito - mais esforço, mas onde se começa, eu começo, a descortinar uma pequena ordem, e uma certa manobra - uma simplicidade aliada à criatividade.
Mas ainda parece muito uma língua seca, esferovite a ranger, cheia de espinhos, alfinetes. É uma língua em relevo, não é bidimensional - tem picos, tem exigências de que não abdica. É teimosa, caprichosa com o que é seu.
Mas este mais puro amante da latinidade há de a descodificar. Nenhum código linguístico é impenetrável - tudo depende do trabalho que nos exigirmos, realmente.
Ah, e depois do Alemão, ainda falta um idioma para fechar o círculo (se houver Saúde e disponibilidade*). Mas ainda é cedo (tão cedo...) para falar em 'depois do Alemão'.
*E, pelo andar das coisas, também Civilização, País como o conhecemos. Não é assim tão ridículo dizê-lo...
O alemão soa mal, sejamos francos. A princípio soa mal. Não é melífluo, antes áspero e bárbaro. Mas é a língua de Mozart e tantos outros génios. É uma língua que exige muito - muito - mais esforço, mas onde se começa, eu começo, a descortinar uma pequena ordem, e uma certa manobra - uma simplicidade aliada à criatividade.
Mas ainda parece muito uma língua seca, esferovite a ranger, cheia de espinhos, alfinetes. É uma língua em relevo, não é bidimensional - tem picos, tem exigências de que não abdica. É teimosa, caprichosa com o que é seu.
Mas este mais puro amante da latinidade há de a descodificar. Nenhum código linguístico é impenetrável - tudo depende do trabalho que nos exigirmos, realmente.
Ah, e depois do Alemão, ainda falta um idioma para fechar o círculo (se houver Saúde e disponibilidade*). Mas ainda é cedo (tão cedo...) para falar em 'depois do Alemão'.
*E, pelo andar das coisas, também Civilização, País como o conhecemos. Não é assim tão ridículo dizê-lo...