Um fenómeno curioso quanto à minha pessoa (é um tema recorrente deste blog), diz respeito ao fenómeno de ter coetâneos a gozarem com os meus erros. Por várias razões, é frequente serem paternalistas comigo, por vias mais ou menos encapuçadas, mas que hoje servem somente para me garantir entertenimento intelectual.
A coisa não varia muito. "Então tu não sabias...", "Só tu...", "Mas como é que tu..." [risos]. Dependendo da pessoa, claro, o veneno por detrás das palavras. Mas eu conheço as palavras melhor que eles...
A questão, que eles só mais tarde na vida perceberão totalmente, é que eles comentam paternalisticamente erros que eu próprio confesso - antes, faço gala de divulgar. Que eles os têm de calibre igual ou pior - assim vou ouvindo, intuindo pelos anos. Ainda assim, passe esses telhados de vidro, ei-los galifões, professores Marcelo em terceira mão.
A questão que sempre lhes escapará é que eu não falo dos meus erros para lhes enviar 'soft balls', com que possam brilhar na tacada e sacudir frustrações. A questão é que eu tendo a assumir os meus erros, e a viver com eles. Felizmente, têm sido risíveis, mais que graves. E enquanto assim for, não há problema. Não há aqui masoquismo nem - acreditem... - falta de inteligência. Há, quando muito, excentricidade.
E eles nunca perceberão isso. Pois é - erro deles.
A coisa não varia muito. "Então tu não sabias...", "Só tu...", "Mas como é que tu..." [risos]. Dependendo da pessoa, claro, o veneno por detrás das palavras. Mas eu conheço as palavras melhor que eles...
A questão, que eles só mais tarde na vida perceberão totalmente, é que eles comentam paternalisticamente erros que eu próprio confesso - antes, faço gala de divulgar. Que eles os têm de calibre igual ou pior - assim vou ouvindo, intuindo pelos anos. Ainda assim, passe esses telhados de vidro, ei-los galifões, professores Marcelo em terceira mão.
A questão que sempre lhes escapará é que eu não falo dos meus erros para lhes enviar 'soft balls', com que possam brilhar na tacada e sacudir frustrações. A questão é que eu tendo a assumir os meus erros, e a viver com eles. Felizmente, têm sido risíveis, mais que graves. E enquanto assim for, não há problema. Não há aqui masoquismo nem - acreditem... - falta de inteligência. Há, quando muito, excentricidade.
E eles nunca perceberão isso. Pois é - erro deles.