Na estrada, a conduzir, somos sempre confrontados com os célebres "chico-espertos", "fura-regras", nómadas das estradas. Por vezes o esforço - mesmo a satisfação - em cumprir as regras, é de tal ordem que esse tipo de incursões hostis na rotina de condução desperta... ira. Afinal, não é que nós, se quiséssemos, não soubéssemos fazer exactamente o mesmo.
Seguem atrás deles as palavras interditas, às vezes só pensadas. Alguém me terá dito um dia que devemos sempre ter a ambição de ter um bom carro, se pudermos. Não é para ir atrás deles (embora hajam sempre "vibes"...). É antes para, em último caso, dizermos a nós mesmos: "Ok, este gajo ultrapassou-me à fuinha. Mas eu tenho um carro melhor que ele, tenho a capacidade, sei fazer. Não vou atrás dele, não lhe dou essa lição porque não quero." Nunca porque não posso.
Seguem atrás deles as palavras interditas, às vezes só pensadas. Alguém me terá dito um dia que devemos sempre ter a ambição de ter um bom carro, se pudermos. Não é para ir atrás deles (embora hajam sempre "vibes"...). É antes para, em último caso, dizermos a nós mesmos: "Ok, este gajo ultrapassou-me à fuinha. Mas eu tenho um carro melhor que ele, tenho a capacidade, sei fazer. Não vou atrás dele, não lhe dou essa lição porque não quero." Nunca porque não posso.