Reparo que Menezes está a tentar ser o Sarkozy português. Pelo menos há uma estranha coincidência numa tentativa de transparência, que parece a quem está deste lado excessiva, uma revelação de intimidade bastante enjoativa. Só que no caso de Menezes, trata-se dos meandros do "bloco central", agora na praça pública ("ó mãe, o zé tem um banco e eu não!"), ao passo que com Sarkozy é a relação com Carla Bruni. Mas isso, suponho, deve ter a ver com a diferença de países. Embora - agora que penso nisso - com um gajo como o Ribau na direcção, esperar-se-ia algo mais.