É angustiante a sensação de sermos bode expiatório, mesmo "saco de pancada" de outrém. Todos libertamos vapor, todos sacudimos pressão para a pessoa ao lado. E quando estamos muito tempo juntos - colegas de trabalho, familiares - a coisa é mesmo uma questão de tempo, carece quase de relação matemática.
Até ali estávamos tranquilos. Depois do trovão pensamos "Eh pah... Mas o que é que eu fiz ou disse para merecer esta?...". Eu, regra geral, tendo a não contestar - sou também uma pessoa com os meus "quês", de alguma forma incomodo os outros também. Mas confesso que talvez já tenha sido mais tolerante.
O que acho realmente curioso é aquele sentimento de ficarmos suspensos, remoendo (ninguém se furta a remoer, mais ou menos). É que o tempo pára ali, e a mente processa uma qualquer variação do "totally uncalled for..."- a expressão americana (bem precisa) que a minha, nessas situações, vai buscar.
Até ali estávamos tranquilos. Depois do trovão pensamos "Eh pah... Mas o que é que eu fiz ou disse para merecer esta?...". Eu, regra geral, tendo a não contestar - sou também uma pessoa com os meus "quês", de alguma forma incomodo os outros também. Mas confesso que talvez já tenha sido mais tolerante.
O que acho realmente curioso é aquele sentimento de ficarmos suspensos, remoendo (ninguém se furta a remoer, mais ou menos). É que o tempo pára ali, e a mente processa uma qualquer variação do "totally uncalled for..."- a expressão americana (bem precisa) que a minha, nessas situações, vai buscar.