Gosto de antecipar perguntas difíceis. Se me perguntassem qual o meu objectivo na vida, acho que só teria uma resposta possível.
Suponho que Pessoa estava certo: primeiro estranhamos, depois entranhamos. Este adágio é particularmente aplicável aos portugueses. Quantas vezes nao o fizemos na nossa vida? Quantas vezes nao nos adaptámos, quantas vezes nao cedemos em muito daquilo que pensávamos ser o que seria correcto, ou simplesmente, do que nos apetecia?
Face a essa verdade, creio que o meu objectivo na vida é nunca perder a capacidade de estranhar. Nunca perder a capacidade de uma outra perspectiva, um outro ângulo da questao. Nunca ser um escravo do hábito, da vulgarizaçao, procurar sempre o novo. Assim a minha circunstância o permita.
Suponho que Pessoa estava certo: primeiro estranhamos, depois entranhamos. Este adágio é particularmente aplicável aos portugueses. Quantas vezes nao o fizemos na nossa vida? Quantas vezes nao nos adaptámos, quantas vezes nao cedemos em muito daquilo que pensávamos ser o que seria correcto, ou simplesmente, do que nos apetecia?
Face a essa verdade, creio que o meu objectivo na vida é nunca perder a capacidade de estranhar. Nunca perder a capacidade de uma outra perspectiva, um outro ângulo da questao. Nunca ser um escravo do hábito, da vulgarizaçao, procurar sempre o novo. Assim a minha circunstância o permita.