Vazio,
Fugindo ao corrupio
À incerteza.
Amanhã,
Uma bala, voz, verdade
Seca e lesa,
Matou todos os outros planos
(Suspeito à noite).
Tentado
De novo, por já tentado,
Fracassado -
Sem saber de ter escapado,
Mas o caminho tão esquecido…
O prazer
É só um adiar fingido,
Dessa manhã,
E a noite (di-la-ão malsã),
A noite está em nós
Por ninguém sabe
Se a luz virá.
Há
Uma fuga dos sentidos,
Em atalhos repetidos –
Mas porque não me lembra enfim?
Quanto esses caminhos
Me alontanaram de mim.
Mas a noite (di-la-ão verdade),
E aos dias,
Circunstâncias -
Impostos de realidade,
Gritos escondidos pela novidade
De alguém gritar.
Não, já o disse –
Estou farto de andar
Por aí;
Sei que fui destinado -
Ainda antes de o amar -
A estar sozinho,
E é por isso que erro no caminho:
Todos sabem onde estar
E eu…
Não me posso abandonar.
Pedro Oliveira