No metro, à minha frente vai um casal de velhinhos. Velhinhos, com todos os -inhos a que têm direito. Ele à minha frente, ela no primeiro assento do banco ao lado. Tinha apenas percebido neles aquela doçura de uma vida gasta, uma cumplicidade que só a Morte, num suspiro, separará. Ali, pareciam tão entregues um ao outro, tão iguais, mirrados, numa comunhão entre os outros, apesar dos outros, cuidando desses outros.
Perdido nesta impressão, a velhota olha para ele e diz-lhe, tão simplesmente: "De condução é o problema do trânsito. Aqui é sempre esta merda."
Ainda pensei estar no meio de um filme. Será que o Stifler estava escondido em algum sítio?
Há alturas em que eu gosto muito, muito de ter um blog.
Perdido nesta impressão, a velhota olha para ele e diz-lhe, tão simplesmente: "De condução é o problema do trânsito. Aqui é sempre esta merda."
Ainda pensei estar no meio de um filme. Será que o Stifler estava escondido em algum sítio?
Há alturas em que eu gosto muito, muito de ter um blog.