A nossa vida está bombardeada pelo bizarro. Por uma miríade de miséria humana, na televisão, no PC (onde não faltam sites manhosos, chocantes, intrusões obscenas na nossa sensibilidade), por uma série de atropelos a algum... saudável decorrer daquilo que seriam as pessoas normalmente - pensamos nós.
O problema é que, tantas são as bizarrias humanas, que surge a necessidade de as entender, de as explicar. Fica demasiado curta a manta a quem pensar somente "maluco", "pervertido", "assassino", etc. Se tantas são as variações e tanta a miséria humana como a entender? E, sobretudo, como a entender e sair... com a sanidade mental intacta?
Tentamos talvez fazer um qualquer 'upgrade'. Aquilo que considerávamos 'bizarro' antes está num âmbito mais reduzido. Fomos aceitando - talvez demais - certas coisas. Porque não podíamos, por regras de sociabilidade, confrontar as pessoas com isso, porque a sociedade não funciona para as castigar, pelo que seja. Fomos aceitando. De tal forma somos confinados pelo bizarro que estamos em pequenos fortes, vendo os índios lá fora, e estamos amargurados de ter que sair para esse mundo, que já não conhecemos, não sabemos o que andam os outros realmente a fazer, se são desses índios de que nos fala a televisão, se não.
Nós estamos cada vez mais confinados. Eles, os índios, estão à vontade, claro. Aquela terra já era deles antes - conhecem-na bem, não têm medo. Nós, que tínhamos - e temos - princípios, vemo-los aproximar e não sabemos, realmente, qual será a próxima cena do filme. Sem o confessar, pela trivalidade dos dias, desejamos ardentemente que venha aí a cavalaria. Para acabar com a desordem destes índios.
O problema que está por resolver - e que queremos afastar da nossa mente - é que podemos ter que ser nós a fazermo-nos cavalaria. Quem sabe.
O problema é que, tantas são as bizarrias humanas, que surge a necessidade de as entender, de as explicar. Fica demasiado curta a manta a quem pensar somente "maluco", "pervertido", "assassino", etc. Se tantas são as variações e tanta a miséria humana como a entender? E, sobretudo, como a entender e sair... com a sanidade mental intacta?
Tentamos talvez fazer um qualquer 'upgrade'. Aquilo que considerávamos 'bizarro' antes está num âmbito mais reduzido. Fomos aceitando - talvez demais - certas coisas. Porque não podíamos, por regras de sociabilidade, confrontar as pessoas com isso, porque a sociedade não funciona para as castigar, pelo que seja. Fomos aceitando. De tal forma somos confinados pelo bizarro que estamos em pequenos fortes, vendo os índios lá fora, e estamos amargurados de ter que sair para esse mundo, que já não conhecemos, não sabemos o que andam os outros realmente a fazer, se são desses índios de que nos fala a televisão, se não.
Nós estamos cada vez mais confinados. Eles, os índios, estão à vontade, claro. Aquela terra já era deles antes - conhecem-na bem, não têm medo. Nós, que tínhamos - e temos - princípios, vemo-los aproximar e não sabemos, realmente, qual será a próxima cena do filme. Sem o confessar, pela trivalidade dos dias, desejamos ardentemente que venha aí a cavalaria. Para acabar com a desordem destes índios.
O problema que está por resolver - e que queremos afastar da nossa mente - é que podemos ter que ser nós a fazermo-nos cavalaria. Quem sabe.