Relendo o artigo que publicou Vasco Graça Moura aquando da saída de Cavaco Silva do Governo, a conclusão, a frase final que alguém me contara, e que ficou na na retina:
"Este homem foi um estadista grande de mais para a mediocridade de um País entretanto transtornado pelo ódio, pela vociferação e pela vontade do ajuste de contas. Tomei de Alexandre O'Neill o título deste artigo [Um Adeus Português]. Vou buscar uma imagem de Jorge de Sena para o seu remate: este homem é uma sequóia num jardim de pilrriteiros."
Acho curioso pensar no tempo que marcou Cavaco Silva, e continuo a achar o personagem muito interessante. Talvez já não o admire como antes... Foi um grande político, e um patriota, isso é certo. Tentou fazer o que pensava justo, como podia. Marcou um tempo, ficou na história. Apesar disso, diverte-me pensar como esta marca literária, esta frase, ficou mais vincada em mim que o resto. Afinal, eu sei apenas vagamente o que foi "o resto".
Quem sabe, talvez venham por aí tempos em que aprenderemos a dar muito valor novamente a esse "resto".
"Este homem foi um estadista grande de mais para a mediocridade de um País entretanto transtornado pelo ódio, pela vociferação e pela vontade do ajuste de contas. Tomei de Alexandre O'Neill o título deste artigo [Um Adeus Português]. Vou buscar uma imagem de Jorge de Sena para o seu remate: este homem é uma sequóia num jardim de pilrriteiros."
Acho curioso pensar no tempo que marcou Cavaco Silva, e continuo a achar o personagem muito interessante. Talvez já não o admire como antes... Foi um grande político, e um patriota, isso é certo. Tentou fazer o que pensava justo, como podia. Marcou um tempo, ficou na história. Apesar disso, diverte-me pensar como esta marca literária, esta frase, ficou mais vincada em mim que o resto. Afinal, eu sei apenas vagamente o que foi "o resto".
Quem sabe, talvez venham por aí tempos em que aprenderemos a dar muito valor novamente a esse "resto".