Realmente, a eliminação de Portugal é algo de desagradável. E a causa próxima é, para mim, absolutamente cristalina: a perda de João Moutinho no meio-campo. Isto é, a perda do meio-campo.
Repassando as coisas, talvez não seja assim tão desagradável a eliminação de Portugal. Ou antes - não me trucidem - há aspectos menos maus. Desde logo, parou o efeito mediático que, provavelmente tornaria ainda mais irresistível a venda, por parte do meu clube, daquele que, para mim, como jogador português, está ao nível de Ronaldo (cuidado com essas pedras, olhem que isso magoa!), e digno sucessor de Rui Costa (mas blasfémia aonde? - é um jogador fundamentalmente honesto, como o foi Rui Costa):
Ok, eu não nutro ilusões. Eu sei que, eventualmente, o meu jogador favorito sairá do meu clube. Até lá, porém, é aproveitar. Até porque convém perceber esta coisa tão simples: Miguel Veloso dificilmente será mais jogador em Portugal: para ele é vital sair. Moutinho sabe ser grande cá dentro - e seguramente sê-lo-á também lá fora. É certo que não dá o espectáculo de Ronaldo, mas tem uma fusão de carácter, regularidade, técnica e táctica que o tornam um jogador - a seu tempo - também fabuloso. E há que recordar que, tendo 21 (!) anos é o capitão do Sporting e tem centenas de jogos nas pernas.
E, fosse eu capaz de não pessoalizar toda a questão que apresento no blog, evitaria estar a reproduzir as palavras que passam pela minha mente: "Sacana! Mais novo que eu e tão grande jogador. Sacana!". Com todo o respeito. É o maior.
E, fosse eu capaz de não pessoalizar toda a questão que apresento no blog, evitaria estar a reproduzir as palavras que passam pela minha mente: "Sacana! Mais novo que eu e tão grande jogador. Sacana!". Com todo o respeito. É o maior.