Lembro-me de estudarmos a parte dos limites em Matemática. Alguns limites eram complexos, demais para a minha agilidade com os números, e havia que decorar os que eram zero e os que eram infinito, se bem me recordo.
Acho que a conversa da treta é aquele fenómeno que conjuga a capacidade de tender para zero e para infinito em simultâneo. Quando apanhamos alguém que é totalmente obtuso para as regras de saturação mútua, a conversa torna-se cada vez mais da treta porque tende para zero, em termos de tema, de motivação. E, justamente à medida que tende para zero, parece tender também cada vez mais para infinito, para eternizar essa nulidade.
É, assim, uma espécie de contínuo do vazio. A cada nova curva nós pensamos que será o fim da provação, mas não. Ao substituir na equação verificamos que o limite, para mais esse número, continua a ser infinito na perspectiva da conclusão, no nosso tempo subjectivo e sofrimento psicológico - e zero na riqueza pessoal que conseguimos extrair.
Acho que a conversa da treta é aquele fenómeno que conjuga a capacidade de tender para zero e para infinito em simultâneo. Quando apanhamos alguém que é totalmente obtuso para as regras de saturação mútua, a conversa torna-se cada vez mais da treta porque tende para zero, em termos de tema, de motivação. E, justamente à medida que tende para zero, parece tender também cada vez mais para infinito, para eternizar essa nulidade.
É, assim, uma espécie de contínuo do vazio. A cada nova curva nós pensamos que será o fim da provação, mas não. Ao substituir na equação verificamos que o limite, para mais esse número, continua a ser infinito na perspectiva da conclusão, no nosso tempo subjectivo e sofrimento psicológico - e zero na riqueza pessoal que conseguimos extrair.