No outro dia discutíamos Tony Carreira. É da moda dizer o mesmo, entre a juventude lisboeta pseudo-ilustrada, e nós insinuávamos esses chavões também. Ninguém disse "foleiro", ninguém chegou a falar em "velhotas", "histerias", etc. Mas anuiu-se levemente ao estereótipo.
Participando nessa troça pouco convicta, tive ainda um aparte, diria de lucidez, outros de outra natureza. Disse que, realmente, "aquilo" era o que era, mas eu lembrava-me de uma música dele de que eu gostava. Tinha-a a tocar na cabeça sem saber precisá-la bem, mas eu sabia que havia uma música de que eu gostava. Lembrava-me de a ouvir tocar em determinado sítio, em determinado passado. E sabia que só alguns a podiam perceber. Era preciso ter conhecido outro Portugal, que o urbano chama de "tacanho", mas de que eu conheci um pouco - para o mal ou para o bem.
Se alguém tiver problema com isso, cá estarei para discutir o "divino" deles, em oposição a estas "foleiradas". Convém somente - e este é um aviso gratuito - que nesse confronto tenham lido o que eu li, passado por onde eu passei, percebido o que eu percebi. Se não, se a crítica for só gozo adolescente, enquanto se muda de site, à espera que acabe o intervalo do programa no FoxLife, e a amiga que se quer "comer" troque banalidades no MSN, então nem vale a pena. E ainda tenho a benesse de avisar há muito tempo que não comento os posts deste blog - just in case.
Risos de hiena são só isso, o que sempre foram ao longo da História - risos de hiena.
Eis, pois, a pequena homenagem, mais que sincera, mais que merecida. Uma bela música, cheia de significado. E um tema, para mim, bem acima dos demais que produziu Tony Carreira. Arrisco dizer que é a única música dele que eu poria neste blog. Curiosamente, é também a preferida do próprio.
Tem algo de outro Portugal, quem sabe perdido no Tempo, quem sabe mais perto que aquilo que cremos. Quem sabe. Na vida, contudo, vale a pena dizer que ainda estão para inventar algo mais nobre no ser humano que esses "sonhos de menino". Nas suas várias vertentes, nas suas várias línguas, nos seus vários tempos. E tudo isto a partir de Tony Carreira, quem diria? Uma mente aberta ao mundo, a todo ele, é uma benção sem limites.
Participando nessa troça pouco convicta, tive ainda um aparte, diria de lucidez, outros de outra natureza. Disse que, realmente, "aquilo" era o que era, mas eu lembrava-me de uma música dele de que eu gostava. Tinha-a a tocar na cabeça sem saber precisá-la bem, mas eu sabia que havia uma música de que eu gostava. Lembrava-me de a ouvir tocar em determinado sítio, em determinado passado. E sabia que só alguns a podiam perceber. Era preciso ter conhecido outro Portugal, que o urbano chama de "tacanho", mas de que eu conheci um pouco - para o mal ou para o bem.
Se alguém tiver problema com isso, cá estarei para discutir o "divino" deles, em oposição a estas "foleiradas". Convém somente - e este é um aviso gratuito - que nesse confronto tenham lido o que eu li, passado por onde eu passei, percebido o que eu percebi. Se não, se a crítica for só gozo adolescente, enquanto se muda de site, à espera que acabe o intervalo do programa no FoxLife, e a amiga que se quer "comer" troque banalidades no MSN, então nem vale a pena. E ainda tenho a benesse de avisar há muito tempo que não comento os posts deste blog - just in case.
Risos de hiena são só isso, o que sempre foram ao longo da História - risos de hiena.
Eis, pois, a pequena homenagem, mais que sincera, mais que merecida. Uma bela música, cheia de significado. E um tema, para mim, bem acima dos demais que produziu Tony Carreira. Arrisco dizer que é a única música dele que eu poria neste blog. Curiosamente, é também a preferida do próprio.
Tem algo de outro Portugal, quem sabe perdido no Tempo, quem sabe mais perto que aquilo que cremos. Quem sabe. Na vida, contudo, vale a pena dizer que ainda estão para inventar algo mais nobre no ser humano que esses "sonhos de menino". Nas suas várias vertentes, nas suas várias línguas, nos seus vários tempos. E tudo isto a partir de Tony Carreira, quem diria? Uma mente aberta ao mundo, a todo ele, é uma benção sem limites.