Carla Bruni. Nascida de "boas famílias" italianas (e os italianos prestam antenção a esse pequeno pormenor), e educada pelos pais, na "villa" de campo, a falar igualmente com o mais douto dos homens como com os alegres camponeses que cuidavam da propriedade. Sempre em paz com o elemento natural, Carla cedo teve que se confrontar com o elemento humano: a família teve que fugir da Itália natal para França, na altura das "brigatte rosse", em plenos "anni di piombo"... (1970s). Lá foi a pequena Bruni crescer numa Paris que a veria afirmar-se por entre a primeira geração de top-models internacionais (Schiffer, Campbell, Evangelista). Aproveitada essa época de ouro, partiu então para a música, tendo lançado dois albuns, um deles o ano passado. Abaixo está o belo tema "Quelqu'un m'a dit".
Bruni tinha lugar marcado neste Pecado Original, era realemente uma questão de tempo. Mas foi a descoberta, ontem (noticiada hoje), de que pode estar envolvida com "monsieur le presidént" Sarkozy, que precipitou a justa dedicatória. Como é que se diz "bem fisgada" em francês? Hum... se o soube não me lembro.
Bravo, Sarko! Assim, estás cada vez mais próximo de seres o político-ícone da minha geração. Sempre a marcar pontos - trazes contigo a vitória do bom gosto. E no entanto (não resisto)... sacana, pah! Mais uma beldade que eu não sabia disponível e que nunca conheceria, nem se interessaria por mim, que eu deixei escapar incompreensivelmente. Malandro! Quer-se dizer, vens a Lisboa falar com o boçal Khadafi e não trazes a "dame du coeur". Depois anda cá pedir ratificações de Tratados sem referendo que a gente diz-te. Bandido.