Julgo que, numa sociedade onde impere o livre-arbítrio (e não é uma condição assim tão simples), a nobreza está em, percebendo quando o outro está, de alguma forma, menorizado, não se aproveitar da situação. Não só perguntar se outrem está em plena liberdade na decisão que faz, perguntar tão bem se a faz em plena lucidez.
A nobreza está, genericamente, no pormenor. É de uma alma nobre deixar de exercer direitos legítimos, escritos, em função de regras não-escritas. E, tantas vezes, os beneficiários nem de tal se apercebem.
A nobreza está, genericamente, no pormenor. É de uma alma nobre deixar de exercer direitos legítimos, escritos, em função de regras não-escritas. E, tantas vezes, os beneficiários nem de tal se apercebem.