segunda-feira, setembro 17, 2007

O Grito

Finalmente, depois de tanto tempo, depois de tantos meses, depois de algum inconsciente mal-estar. Foi há dois dias o último exame, o último esforço. A coroar uma séries de passos, árduos, com as minhas limitaçoes, ao ruído ensurdecedor das nossas incertezas, várias, mas de forma honesta e limpa. De novo, nao sei já se muito se pouco, nem verdadeiramente me importa. É meu, ao meu estilo, de acordo com o meu código. E, parafraseando de novo o profeta MC Hammer: you can't touch that.

Por isso, em jeito de fim de ciclo, relembro o início. Relembro a bola cortada em acto heróico por Maldini, a força da esperança. Mas só depois de muito sofrer, muitas etapas passadas, por esforço de paciência, surge ainda uma inspiraçao ao final. Ainda se consegue ir à frente e marcar golo. O golo da preserverança mais que preserverança - defender é fácil, atacar é fácil. Defender e atacar é quase loucura. Mas ainda sao alguns os dias da nossa vida em que soltamos esse grito, o grito de Tardelli.