Numa entrevista de Lady GaGa, ela explica que a sua insistência em se vestir exuberantemente, se bem numa espécie de vertente 'tailleur', usando essa roupa no dia-a-dia, faz também parte da lógica com que concebeu o nome do seu CD. É que ela chamou-lhe 'The Fame' e não 'Fame' propositadamente. E explica: 'Fama' é o que têm as pessoas que são conhecidas, 'A Fama (de)', é o que tem alguém que nos provoca e nos imprime uma 'persona' fora do normal, embora a não conheçamos. E a pessoa que tem 'A fama (de)' é aquela que nós queremos conhecer.
Assim, antes deste CD, indo vestida à sua mercearia com um penteado do Gautier e um meio-vestido inspirado em Versace, ela teria 'A Fama (de)'. Aquela rapariga, a que ninguém conhecia. Aquela, a meio estranha. Não te lembras? Que se vestia daquela forma maluca, mas depois era estranhamente lúcida a falar?
Há algo de mecanismo de sedução nessa diferença subtil. É como aquela questão: os homens desejam mais a capa da Playboy ou a mulher 'real' com que dividem o tempo no escritório?
Suponho que, dentro em breve, dela será, a 'Fama', não mais 'A Fama (de)' - e com toda a justiça.
Assim, antes deste CD, indo vestida à sua mercearia com um penteado do Gautier e um meio-vestido inspirado em Versace, ela teria 'A Fama (de)'. Aquela rapariga, a que ninguém conhecia. Aquela, a meio estranha. Não te lembras? Que se vestia daquela forma maluca, mas depois era estranhamente lúcida a falar?
Há algo de mecanismo de sedução nessa diferença subtil. É como aquela questão: os homens desejam mais a capa da Playboy ou a mulher 'real' com que dividem o tempo no escritório?
Suponho que, dentro em breve, dela será, a 'Fama', não mais 'A Fama (de)' - e com toda a justiça.