Alguém me diz, a propósito do plano Paulson, não perceber o sentido da compra de activos tóxicos por parte do Estado americano. Afinal de contas, o dinheiro dos contribuintes serve para comprar todo o lixo, deixando de parte os melhores activos e - sobretudo - não adquirindo as empresas. Quer isto dizer, portanto, que se deixa lá a mesma gestão que criou os problemas.
Olhando para Espanha, lemos que o governo espanhol invistirá dinheiro no sistema sim - mas em activos não tóxicos. Isto é, garante liquidez às empresas, mas resguarda a sua posição. Provavelmente, obriga-las-á a um maior esforço de melhoria, em comparação com a compra de activos tóxicos.
À luz de um não especialista, parece muito mais inteligente a estratégia espanhola que a americana. Esperemos - por ser mais premente a resolução do caso americano - que assim não seja, necessariamente.
Olhando para Espanha, lemos que o governo espanhol invistirá dinheiro no sistema sim - mas em activos não tóxicos. Isto é, garante liquidez às empresas, mas resguarda a sua posição. Provavelmente, obriga-las-á a um maior esforço de melhoria, em comparação com a compra de activos tóxicos.
À luz de um não especialista, parece muito mais inteligente a estratégia espanhola que a americana. Esperemos - por ser mais premente a resolução do caso americano - que assim não seja, necessariamente.