Eles falavam do "O.C.", e acho que devo ter gostado moderadamente da primeira época. Como fiz para esse mito que, para mim, é o "House". Também falavam dele, aliás. E do "Lost". E do "24". Se me permitem: blaargh... Nem pensar, meus caros. "Sopranos"? Reconheço que tinha qualidade, como reconheço um tema que não me interessa, um excesso de violência gráfica e verbal - nunca fui fã. "Donas de Casa Desesperadas"? Não brinquemos... "Grey's Anatomy"? Simplesmente enjoativo. "Prison Break": talvez mais 'give me a break'. "CSI"? Nem me meti nisso. "Dexter"? Não vi, mas o conceito está muito, muito longe do meu estilo.
De todas estas séries se tem falado nos últimos anos, e todas achei, contra a corrente, medíocres. Alguém há-de me perdoar este pedantismo. Agora... há provas de que não é o meu gosto refinado em excesso.
Californication. Simplesmente genial - já tem uma prateleira à sua espera. Ele há qualidade que emerge, de tempos a tempos, pela rotina. Por mais popular que seja a rotina. Mas, lá está, eu detesto a rotina. Como, não por mera coincidência, o detesta Hank Moody.
Se mais não valesse, é o regresso do grande David Duchovny. Como dizia um anúncio à série: "de X a XXX-Files".