Marques Mendes faz-me lembrar um general que comanda os seus homens numa trincheira, e lhes comanda: "Preparar, Apontar... Aguentar... Aguentar... ". Vendo que nunca mais chega o momento decisivo e catártico do "Disparar", começam a surgir dúvidas entre os soldados. "Teremos realmente muniçoes suficientes?", "Será que nao temos quaquer hipótese, estaremos condenados?". E, depois, pequena mas segura (à imagem de Mendes), vai surgindo neles essa terrível pergunta: será Mendes um general brilhante, e a sua estratégia de um calculismo e contençao com resultados surpreendentes, ou será antes, o rei vai nu, um acto falhado?